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IPCA recua 0,02% em agosto, primeira deflação desde junho de 2023

Por Franciele Aleixo
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BARRA MANSA

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no país, registrou uma queda de preços de 0,02% em agosto deste ano. Essa foi a primeira vez que o indicador teve deflação desde junho de 2023, quando registrou menos 0,08%. O dado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A queda de preços em agosto foi puxada principalmente pelos alimentos, que tiveram deflação de 0,44%. Em julho, o grupo alimentação e bebidas já tinha apresentado queda de preços de 1%. Outro grupo que puxou a queda em agosto foi o de despesas de habitação, que recuou 0,51%. Essa deflação foi influenciada pela queda do preço na energia elétrica, de menos 2,77%. Neste mês, dois dos nove grupos do indicador tiveram queda, puxando a primeira deflação do ano e menor índice desde junho de 2023 (-0,08%).

O grupo Alimentação e bebidas registrou queda de 0,44% em agosto, contribuindo para recuo de 0,09 ponto percentual (p.p.) do índice geral. Já em Habitação, a baixa foi de 0,51% e redução de 0,08 p.p. Juntos, os dois grupos representam 36,53% do IPCA completo.

De acordo com o gerente de um supermercado, Jeferson de Jesus, os produtos da época contribuem para a queda. “O principal fator que contribuiu para a queda nos preços foi uma maior oferta desses produtos no mercado por conta de um clima mais ameno no meio do ano, que favorece a produção desses alimentos, com maior ritmo de colheita e intensificação de safra”, cita.

Assim, o resultado geral de agosto representa uma desaceleração contra o mês anterior, já que o IPCA de julho teve alta de 0,38%. Em agosto de 2023, os preços haviam subido 0,23%.


O país tem, portanto, uma inflação acumulada de 4,24% em 12 meses, dentro do intervalo da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). No acumulado do ano, a alta é de 2,85%. O resultado é ligeiramente melhor do que a expectativa do mercado financeiro, que esperava 0% para o mês e acumulado de 4,26% em 12 meses.

Altas

A gasolina, com alta de 0,67%, foi o item que mais contribuiu para evitar uma queda maior da taxa de inflação em agosto. Com dois reajustes seguidos, o combustível acumula elevação de preços de 3,84% desde julho.

Alguns alimentos também apresentaram inflação no mês: mamão (17,58%), banana-prata (11,37%) e café moído (3,70%). A refeição fora do domicílio subiu 0,33%. Outros itens que tiveram alta de preços relevantes em agosto foram os planos de saúde (0,58%) e a educação de nível superior (1,09%).

INPC tem queda de 0,14% em agosto

Por fim, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — usado como referência para reajustes do salário mínimo, pois calcula a inflação para famílias com renda mais baixa — teve queda de 0,14% em agosto. Em julho, a alta foi de 0,26%.

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