Investigados após morte de criança serão julgados em setembro

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BARRA DO PIRAÍ

Vinte e dois de setembro de 2021. Esta é a data prevista para o julgamento dos investigados, mãe e padrasto, na morte de Julia Laport, de dez anos. A confirmação foi feita pelo pai da criança, Anderson Quintanilha, de 33 anos, que procurou recentemente o A VOZ DA CIDADE para lembrar que o crime, no dia 21 deste mês, amanhã, completará dois anos sem um desfecho. A ossada da criança estava em uma mala, enconttrada no dia 21 de janeiro de 2019, no distrito de Ipiabas. A ação que irá julgar os apontados na ocultação do corpo ocorrerá no Rio de Janeiro.

O A VOZ DA CIDADE teve acesso ao despacho, por meio do número do processo, no Tribunal Judiciário do Rio de Janeiro (TJRJ), onde ficou determinado que o julgamento será às 13 horas na 1° Vara Criminal da Capital.

No dia 12 de janeiro, o A VOZ DA CIDADE publicou uma matéria com o pai da vítima, onde ele cobrava uma posição da Justiça e uma data. Na ocasião ele disse: “O sentimento é de revolta. Vai fazer dois anos e nada? Não me dão uma resposta e eu me sinto incapaz. Cadê a nossa Justiça?”, protestou Anderson. Hoje, mais aliviado, Anderson está mais suavizado. “Fico mais tranquilo, mesmo ainda sendo bem longe. E desejo que a Justiça seja feita”, desejou o pai.

A mãe e o padrasto no dia 15 de abril de 2019 chegaram a participar de uma audiência de instrução e julgamento para produção de provas testemunhais por ocultação do cadáver da criança. A audiência fez parte do processo de número 000037432-2019.8.19.0006 e aconteceu no Fórum de Barra do Piraí, pelo juiz da 2° Vara Criminal, diante do inquérito apresentado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPERJ).

O CASO

A mãe da criança, Cristiana Laporte, foi presa em janeiro após o corpo da filha ter sido encontrado. O pai, que estava com uma medida protetiva e não podia se aproximar da ex-mulher, junto com familiares, procurou a polícia após desconfiar das desculpas, evitando que a menina fosse vista. A mulher usava como pretexto, segundo ele, que a menina estava debilitada, acamada, devido a uma doença rara que tratava, conhecida como síndrome de West – caracterizada por crises epiléticas e dificuldade de locomoção. Julia teria, segundo as investigações, morrido cerca de seis meses antes de quando o corpo foi encontrado.

 

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