VOLTA REDONDA
A Associação de Moradores e Amigos do Residencial Vila Rica (AMAR-VR), iniciou um abaixo assinado, documento que será anexado à ação civil contra a Light no Ministério Público (MP). De acordo com o presidente da AMAR-VR, Milton Pereira, o Miltão, o objetivo da ação é tentar fazer com que a empresa solucione o problema das faltas constantes de energia no bairro.
Segundo Miltão, toda vez que está armando chuva os moradores já ficam apreensivos, pois sabem que a energia vai acabar. O presidente da Associação de Moradores informou ainda que já mandou um oficio para a Light, informando sobre o problema e cobrando mais rapidez quando é acionada após temporais. Na semana passada, a associação iniciou um abaixo assinado para anexar ao documento que dará entrada a uma Ação Civil no Ministério Público (MP) cobrando ações da empresa responsável pela energia no bairro.
RESIDÊNCIA E COMÉRCIO
O presidente da Associação de Moradores explicou ainda que, não só as residências têm sofrido com a constante queda de energia, mas as dezenas de comércio existentes no bairro, como padarias, mercados, clinicas médicas, açougues e outros. “O bairro hoje conta com 13 mil moradores, além dos estabelecimentos comerciais diversos. Por isso, é complicado ficar sem energia diariamente por até doze horas. Tem gente com familiares doentes em casa que precisam de energia para ligar algum tipo de aparelho. Sem luz, isso não é possível”, disse o presidente da AMAR, lembrando que todos os moradores e comerciantes do bairro estão sofrendo prejuízos.
Ainda de acordo com Miltão, se as pessoas deixam de pagar a conta a empresa corta a luz, mas quando é acionada para solucionar um problema no bairro não faz. “Além da falta constante de energia, tem outras situações que enfrentamos diariamente, como cabos que caem no meio das ruas ou ficam dependurados nos postes, levando riscos às pessoas, principalmente crianças e idosos, além de transformador estourando. Tem que tomar uma atitude. Por isso que vamos acionara a Justiça”, concluiu o líder comunitário.
O A VOZ DA CIDADE entrou em contato com a empresa, mas até o fechamento desta edição, não obtivemos resposta.