VOLTA REDONDA
No sábado, dia 24, o candidato a deputado federal Lindberg Farias esteve em Volta Redonda em uma plenária, com apoiadores. Entre eles, Inês Pandeló (PT), candidata a deputada estadual, que enfatizou um problema que vem afetando a cidade do Aço, após a CSN, se tornar privatizada. “Terrenos e prédios que a siderúrgica possuía enquanto uma empresa estatal também foram privatizados, deixando a população a mercê de uma empresa, tirando a autonomia do município”, destacou na ocasião Pandeló. O evento, que aconteceu no Clube Umuarama, é um desses locais, que serviu como exemplo para mostrar a importância do movimento ‘Terras de Volta’.
Inês Pandeló destacou que acompanha o movimento, para que a cidade tenha mais autonomia sobre suas terras. Ela ressaltou que uma empresa “não pode controlar uma cidade dessa forma”. Já Lindberg afirmou que apoia a causa e que, se eleito, também lutará ao lado da população para sanar este problema.
Outro ponto destacado pela candidata a deputada estadual foi a grande pilha de escória da Companhia Siderúrgica Nacional, no bairro Brasilândia. Ela lembrou que o fato “já arrasta uma longa discussão no Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e existe uma necessidade urgente de minimizar os impactos socioambientais causados”. Ela lembrou que em junho, em uma reunião do MPRJ, foi destacado por especialistas que a pilha vem crescendo e avançou para as proximidades das margens do Rio Paraíba do Sul.
Pandeló defendeu que uma de suas bandeiras é a preservação do meio ambiente. “Estarei nessa luta, ao lado da população volta-redondense, para que esses e outros problemas sejam de uma vez por todas sanados. O Rio Paraíba, que é o principal abastecedor de água da nossa região, deve ser protegido, assim como a saúde da nossa população”, finalizou.