RIO
Uma caminhada pela Rua Uruguaiana, no centro do Rio de Janeiro, foi o compromisso de campanha que abriu a semana de Indio da Costa, candidato ao governo do estado pelo PSD na segunda-feira. Descontraído, Indio conversou com as pessoas, ouviu suas demandas e falou das propostas, com rigor máximo para o investimento em Segurança Pública.
Acompanhado de Zaqueu Teixeira, seu candidato a vice e ex-chefe da Polícia Civil, Indio lembrou que no domingo, presenciou uma cena de pânico, quando ficou preso no Túnel Rebouças ante um boato de arrastão. O episódio foi registrado na sua página no facebook https://www.facebook.com/indiodacosta/videos/225659794773674/.
“Todo dinheiro que conseguir no primeiro momento no governo vai para segurança pública. Para serviços e investimentos e equipamentos para a polícia. Afastar os policiais que tenham algum envolvimento com o crime e prestigiar os policiais sérios. E vou aproveitar os melhores quadros para administrar”, afirmou Indio.
Depois de se apresentar como candidato e como quem foi o relator da Lei da Ficha Limpa, Indio ganhou declarações de voto e até pedido para falar com a mãe de uma eleitora pelo celular. A auxiliar de cozinha Michele Viana, 36 anos, quando viu o candidato, chamou “Indio vem cá, fala com minha mãe no telefone, ela te adora”. E lá foi ele. Ela comentou: “Conheço o Indio por causa da minha mãe e gosto muito dele. Acredito nele e nosso voto é dele sempre. Essa questão da segurança é fundamental para nós. Não podemos mais andar na rua, seja dia ou noite. Isso prejudica todos os serviços de uma maneira geral”, disse ela.
Perguntado sobre seus planos para a Educação, Indio disse ainda que hoje as escolas que estão dentro das comunidades têm dificuldade de funcionar. Citou as da Maré, onde os alunos não querem ir porque tem tiroteio o tempo todo. “Há uma evasão escolar porque as pessoas, principalmente as do turno noturno, não conseguem voltar para casa”, declarou Indio, reforçando a bandeira principal da Segurança para todos os demais serviços funcionarem.
Indio passou pelo camelódromo e disse que hoje é uma bagunça. “Como secretário de Urbanismo, recebi a proposta das pessoas que trabalham aqui. O terreno é do estado, não é da prefeitura. A ideia era um camelódromo de maneira organizada, com alvarás de funcionamento, lojas separadas, estacionamento, legalizado”, disse referindo-se ao projeto apresentado. E a propósito disso, Indio disse que o estado precisa de lei e ordem.
Indio da Costa falou que “todo assunto é importante, mas se não tiver segurança perde todo o sentido”, concluiu no fim da visita ao Centro do Rio.