INB adquire máscaras de tecido de costureiras locais em Resende e Itatiaia

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RESENDE

A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) instalada no distrito de Engenheiro Passos, localizado a cerca de 30 quilômetros da área urbana, está apoiando a economia do entorno de suas unidades e cumprir a demanda das empresas face à retomada das atividades presenciais. Para isso, a INB solicitou a produção de aproximadamente sete mil máscaras em tecido, e quem atendeu ao pedido foram costureiras autônomas de Resende, Itatiaia e Caetité/BA, onde está instalada a Unidade de Concentração de Urânio (URA). As máscaras serão distribuídas a empregados e estagiários em todas as unidades, como forma de aumentar a proteção contra o novo coronavírus (Covid-19) durante o expediente.

De acordo com o presidente, Carlos Freire Moreira, a escolha dos fornecedores se deu devido ao senso de responsabilidade que a empresa mantém com relação às comunidades no entorno das Unidades. “Optamos por  comprar com costureiras do entorno das unidades como forma de oportunizar um trabalho para elas, uma geração de receitas e recursos num momento muito difícil. O grande fator motivador foi de promover esse pequeno comércio, essa pequena indústria, vamos dizer assim,  artesanal. Estamos dando uma pequena contribuição que somada a ajuda de outras empresas e de outras pessoas podem gerar muito benefícios nesse período. Não importa o tamanho da ajuda, o que importa é que ela seja feita. É o somatório de todas as pequenas e médias ações que faz a diferença”, explicou Moreira, acrescentando que a INB está planejando e estudando novas formas para poder ajudar. “Como empresa estatal dependente do governo é vedada de fazer doações em ano eleitoral. Essa ação com as máscaras já foi uma forma de tentar ajudar e nós estamos visualizando outras maneiras, mas aí no sentido de voluntariado do nosso pessoal, tão logo voltemos as atividades normais”, adianta.

Costureiras do distrito de Engenheiro Passos e de Itatiaia confeccionaram as máscaras para INB-Divulgação INB

A artesã Célia Regina da Silva, moradora do distrito de Engenheiro Passos, onde está localizada a Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), trabalhou ao lado de duas colegas na produção das máscaras. “Nós fazemos produtos em tecidos para a comunidade, mas nunca havíamos tido uma encomenda tão grande. Foi um desafio que ficamos honradas em aceitar e muito felizes por entregar dentro do prazo. Os frutos deste trabalho nos ajudarão muito, principalmente neste momento de incerteza que estamos vivendo”, resumiu Célia.

Nas comunidades próximas à Unidade de Concentração de Urânio (URA) por exemplo, sete profissionais aceitaram esse desafio. São costureiras de Maniaçu, Juazeiro e São Timóteo, já tradicionais nesses locais e também novatas no ramo. Seja com equipamentos mais modernos e elétricos ou com máquinas centenárias ainda movidas a pedal, todas executaram com maestria a atividade a que se propuseram e entregaram material no prazo.

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