PARAÍBA DO SUL
Um idoso, de 72 anos, foi detido por policiais civis na quinta-feira, dia 19, em Paraíba do Sul. A prisão ocorreu depois que uma mulher compareceu à 107ª Delegacia de Polícia (DP) para comunicar abusos sexuais sofrido pela prima menor de idade. As informações foram passadas pela menor, de 12 anos. Ela teria contado que não mais desejava visitar determinado familiar que abusava sexualmente dela e de outras meninas que freqüentavam o imóvel.
Com as informações, uma equipe da 107ª DP iniciaram a diligência para identificar e ouvir todas as possíveis vítimas e encaminhá-las a exame de conjunção carnal. Os levantamentos mobilizaram toda a Polícia Civil de Paraíba do Sul, com o apoio dos agentes do Serviço Reservado (P2) da Policia Militar (PM).
As menores, acompanhadas das mães foram ouvidas na DP e confirmaram os abusos, dizendo que o indiciado por diversas vezes praticou os atos sexuais chegando, inclusive, à consumação com algumas delas. Afirmaram ainda, que eram submetidas aos abusos sexuais umas na presença das outras e que o investigado, por vezes lhes dava dinheiro em troca das práticas sexuais, chegando a ameaçá-la de praticar mal a familiares acaso fossem revelados tais fatos.
ATOS LIBIDINOSOS E CONJUNÇÃO CARNAL COM MENORES
Conforme foi apurado pela Polícia Civil, o preso, ao longo dos últimos dois anos, praticou atos libidinosos e conjunção carnal com ao menos seis menores, crianças ou adolescentes com menos de 14 anos, que mantinham com ele um convívio familiar.
Após investigação, a Autoridade Policial da 107ª DP pediu pela prisão temporária do autor, tendo o Juízo da 2ª Vara Criminal de Paraíba do Sul deferido a Prisão Cautelar na quinta, dia 19, pela prática do estupro de vulnerável, que consta no art. 217-A do Código Penal. Após contato com familiares, o autor foi conduzido à delegacia, já que foi localizado em outro município, por ter desconfiado de que havia sido denunciado à polícia. Ao ser preso, o idoso teria confessado os crimes praticados.
A Polícia Civil de Paraíba do Sul trabalha com a hipótese de que outras vítimas irão comparecer à unidade policial para denunciar abusos, já que se sentirão encorajadas diante das denúncias já realizadas e do fato de que o criminoso encontra-se preso.