RIO CLARO
Foi identificado ontem pela família como sendo o corpo de Yoshio Mayashida, de 38 anos, a segunda vítima do acidente do helicóptero que na quinta-feira, dia 15, caiu em Rio Claro. Já o corpo do piloto Gelson Morais da Silva, de 34 anos, que era morador de Palmas, no Paraná, foi enterrado no domingo, dia 18, na cidade de Mangueirinha, também no Paraná.
A identificação do corpo de Yoshio foi feito no Instituto Médico Legal (IML) de Três Poços, em Volta Redonda, pela mãe dele.
O caso será investigado na 168ª Delegacia de Polícia (DP) de Rio Claro, já que segundo informações, as documentações encontradas não batiam com a identidade de Mayashida.
Até a publicação desta reportagem não havia informação sobre o local do sepultamento.
INVESTIGAÇÃO DO ACIDENTE
O Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Rio de Janeiro, vai apurar as causas no acidente ocorrido próximo ao bairro Água Mineral.
A aeronave de matrícula PR-ESK caiu em uma área de campo aberto e, segundo populares, o céu estava fechado no momento do acidente e foi possível ouvir um forte estrondo; em seguida, viram a aeronave cair com a hélice parada,
Segundo informações, uma equipe do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados logo que o acidente ocorreu, encontrando uma das vítimas presa às ferragens e a outra do lado de fora. Ambos morreram na hora.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) o helicóptero estava com o certificado de aeronavegabilidade cancelado, ou seja, não podia voar.
A Força Aérea Brasileira (FAB) enviou uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos para acompanhar e apurar o que motivou a queda do helicóptero.