VOLTA REDONDA
Reconhecida como um dos polos siderúrgicos mais importantes do Brasil, Volta Redonda também está se tornando referência em medicina de alta complexidade. Com investimentos contínuos em tecnologia, infraestrutura e capacitação, a Unimed Volta Redonda posicionou seu hospital entre os melhores do país. Se até alguns anos atrás era comum que moradores fossem até o Rio de Janeiro ou São Paulo para ter acesso a tratamentos e cirurgias mais complexas, hoje o movimento é contrário. Ao longo de 2024, a unidade registrou que tem sido cada vez mais frequente o atendimento a pacientes de diversas regiões que se deslocam em busca de tratamentos avançados e inovadores.
Esse movimento é fruto da consolidação do hospital em áreas de alta especialização, como oncologia, cardiologia e neurologia, com um centro de diagnóstico e recuperação de pacientes que sofreram um AVC. Além dos resultados expressivos alcançados em transplantes e cirurgia robótica. Em 2024, o hospital, que este ano completa 15 anos de atividade, realizou de maio, quando iniciou o programa de robótica, até dezembro 70 procedimentos com auxílio do robô. A maioria dos casos é de cirurgias urológicas e oncológicas.
“O equipamento robótico abriu novos horizontes para o tratamento dos pacientes. No entanto, ainda é inacessível a boa parte da população. Mesmo nas capitais, são poucos os hospitais que possuem essa tecnologia. Além disso, a cirurgia robótica não está incluída no rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), por isso, não é coberta pelos planos de saúde”, ressalta o presidente da cooperativa, Vitório Moscon Puntel, que observa que os procedimentos robóticos respondem ainda por uma parcela bem pequena em relação ao número de atendimentos gerais do hospital. Ao longo do ano passado, foram mais de 14 mil cirurgias realizadas na unidade hospitalar.
Ainda em 2024, o Hospital Unimed Volta Redonda deu continuidade ao projeto de ser um dos principais centros de transplante de órgãos do estado e realizou seus quatro primeiros transplantes de rim. A unidade também é habilitada para transplantes de medula óssea (115 realizados desde 2012), transplantes musculoesqueléticos (02 procedimentos feitos) e hepático (15 pacientes já receberam um novo fígado desde 2023). No interior do Rio de Janeiro, poucas unidades estão habilitadas para a realização de transplantes.
“Estamos muito orgulhosos de termos conseguido implementar e expandir esses serviços em tão pouco tempo, sempre priorizando a segurança e a qualidade do atendimento. É gratificante ver que o trabalho em equipe e os investimentos em infraestrutura e tecnologia têm gerado resultados tão positivos para a população”, destaca Vitório, que espera poder realizar outras modalidades no futuro, como o transplante de coração.