Hospital São João Batista, em Volta Redonda, é alvo de ‘fake news’

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VOLTA REDONDA
Um dia depois de anunciar que o Hospital São João Batista (HSJB) passa a atender, preferencialmente, casos de média e alta complexidade, a Administração Municipal foi surpreendida com uma notícia falsa envolvendo o nome da unidade. No conteúdo, divulgado através de redes sociais, um comunicado informava que o hospital deixaria, a partir do dia 1º de julho, de oferecer refeições aos acompanhantes dos pacientes. No entanto, tais mensagens são referentes a uma unidade homônima em Minas Gerais.

Ao A VOZ DA CIDADE, a prefeitura garantiu que o episódio se trata de “fake news”, com intenções desconhecidas e que servem apenas para confundir a população. O governo municipal ainda frisou que no próprio comunicado é possível perceber que o endereço do hospital é de Minas Gerais. “Só ler no tal aviso para identificar que é de Visconde de Rio Branco (MG)”, destacou nota da prefeitura.

Hospital com o mesmo nome de unidade médica em Volta Redonda confundiu moradores – Foto: Reprodução

Apesar da posição da administração municipal, muitas pessoas acreditaram na informação disseminada e confirmaram a situação em redes sociais. O A VOZ DA CIDADE obteve a informação de que em muitas unidades de saúde a refeição está cortada desde a greve dos caminhoneiros. A informação é de que muitos funcionários, como técnicos e enfermeiros estão sendo obrigados a comprar a refeição. Já os que não têm condições, estão levando marmita de casa ou até mesmo trabalham sem comer. O jornal também questionou a prefeitura sobre isso, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta.

OBJETIVO DA MUDANÇA
Conforme havia informado a Administração do Hospital São João Batista na segunda-feira, o objetivo da mudança na unidade é abrir espaço para os atendimentos mais complexos e de maior gravidade, que não podem ou não tem condições de serem resolvidos nas outras unidades, agilizando ainda mais o atendimento dos pacientes no hospital. Com a mudança, as pessoas que passarem pelo acolhimento hospitalar e forem classificadas como baixa complexidade serão encaminhadas aos Cais Aterrado e Conforto, como a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Santo Agostinho, SPA Santa Cruz e Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Segundo explicou o secretário municipal de Saúde, Alfredo Peixoto, a mudança foi necessária para melhorar o atendimento aos pacientes, preconizando as emergências médicas.

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
A diretora administrativa do hospital, Elizângela Aparecida da Silva de Laffitte Alves, também falou sobre a mudança. Segundo ela, ao chegar ao atendimento o paciente é acolhido e recepcionado, onde é feito o seu cadastro para que seja encaminhada a classificação de risco. Disse ainda que a classificação de risco é um processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam de intervenção médica e de cuidados de enfermagem, conforme o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento.

A classificação de risco, nas cores vermelha, amarela, verde e azul, é feita como uma necessidade para organizar o fluxo de pacientes que procuram a urgência e emergência, garantindo um atendimento melhor e mais humanizado para os pacientes que estão em situação de sofrimento agudo ou crônico de qualquer natureza.

 

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