VOLTA REDONDA
Um contêiner frigorífico de 12 metros foi entregue no Hospital Regional, em Volta Redonda, para funcionar como necrotério provisório às vítimas do novo coronavírus. O recurso foi contratado pela Secretaria Estadual de Saúde uma vez que o necrotério do hospital não tem capacidade para a preservação de todos os corpos.
O contêiner vai armazenar os corpos para que sejam seguidos os padrões sanitários específicos para os casos de infecção por coronavírus.
Na última terça-feira, dia 14, o prefeito Samuca Silva divulgou que o total de mortes na unidade era 19, mas que não pertenciam a Volta Redonda ou região. Contudo, em novo depoimento nesta quarta-feira, dia 15, Samuca informou que há três volta-redondenses morreram no Hospital Regional, com suspeita de coronavírus.
Apontado como referência no tratamento de pacientes graves com a Covid, o hospital recebeu no último fim de semana pacientes de Campo Grande, Nova Iguaçu, Hospital Rocha Maia em Botafogo, do Leblon, Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio. A unidade tem 72 pacientes internados com coronavírus, sendo 35 na UTI e 37 na clínica médica. Desses, dez são da região, sendo quatro de Volta Redonda, quatro de Barra Mansa e dois de Barra do Piraí.
O hospital conta com 180 leitos, com 120 UTIs, oito de isolamento e 52 de enfermaria.
COTA EXCLUSIVA PARA A POPULAÇÃO SUL FLUMINENSE
O prefeito de Pinheiral, Ednardo Barbosa, informou que nessa quinta-feira, dia 15, que haverá uma videoconferência, juntamente com o Ministério Público e o secretário de Estado, Edmar Santos, para discutir espaço para região nos leitos do Hospital Regional. Os prefeitos de Volta Redonda, Samuca Silva, e de Barra Mansa, Rodrigo Drable, também participarão.
O prefeito de Barra Mansa se adiantou e divulgou em suas redes sociais que o secretário de Estado já prometeu 60% dos leitos para os munícipes da região, garantindo uma cota exclusiva para a população Sul Fluminense.