PM confirma morte de jovem feita refém em faculdade de Valença

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VALENÇA

Nesta manhã de sexta-feira, dia 27, um homem fez uma jovem refém no estacionamento do Centro Universitário de Valença (UNIFAA). Segundo as primeiras informações, ele seria namorado da vítima. As identidades dos dois não foram divulgadas até a publicação desta reportagem. O homem seria um policial militar lotado no 37° Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Resende. Segundo informações do 10° Batalhão de Polícia Militar (BPM), a jovem levou um tiro e não resistiu. Ela foi identificada como Mayara Pereira de Oliveira Fernandes .

O A VOZ DA CIDADE trará mais informações a qualquer momento.

O CASO

A princípio, os seguranças da instituição identificaram uma briga entre os dois em um veículo e, em seguida, o homem, ao notar a presença dos mesmos, mostrou estar armado e anunciou que a aluna é sua refém.

A Polícia Civil está no local  e a universidade fez o alerta aos estudantes e funcionários sobre o ocorrido para manter todos em segurança.

O A VOZ DA CIDADE teve acesso ao comunicado enviado pela instituição: “Prezado colaborador. Em virtude de uma questão extraordinária e pensando na sua segurança, solicitamos que permaneça em seu respectivo setor até segunda ordem de seus gestores. Contamos com a sua compreensão!”.

Também há informações de que uma equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) está indo para o campus.

Vários agentes da equipe da 91ª Delegacia de Polícia (DP) de Valença e do 10° Batalhão de Polícia Militar (BPM) estão no local.

NOTA

“É com enorme pesar que comunicamos o falecimento da nossa aluna de Pós-graduação, Mayara Pereira de Oliveira Fernandes.

Hoje (27/11), vivenciamos um trágico e absurdo caso de feminicídio em nosso campus. Um homem armado fez de refém, agrediu e atirou em uma aluna dentro do estacionamento da Fundação.

Um acontecimento inesperado em uma cidade tão tranquila quanto Valença, mas que infelizmente reflete um cenário nacional de violência contra a mulher.

Vivenciar essa situação é revoltante e extremamente entristecedor. Nos sentimos impotentes ao testemunhar, mesmo com ação imediata da polícia no local, um desfecho trágico.

A vítima foi conduzida ao hospital pela ambulância Samu, mas não resistiu. O assassino foi conduzido à 91ª Delegacia de Polícia Civil.

Estamos todos muito abalados e unidos em pensamento pela família da Mayara.

Seguimos colaborando com autoridades no desdobramento da situação e à disposição da família para suporte nesse momento de dor”, disse em nota, na integra, a UNIFAA.

O A VOZ DA CIDADE acompanha o caso e trará mais informações a qualquer momento.

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