ANGRA DOS REIS
Na terça-feira, dia 23, agentes da Polícia Civil da 166ª Delegacia de Polícia (DP), coordenados pelo delegado titular Vilson de Almeida, cumpriram mandado de prisão preventiva contra um homem suspeito de integrar uma facção criminosa do bairro Parque Mambucaba, antigo Perequê, por suposta tentativa de homicídio contra uma menor moradora do município. A prisão ocorreu após o suspeito dar entrada em uma unidade médica da cidade com um tiro no rosto, disparado pela própria vítima. Segundo dados obtidos pelo setor de inteligência da unidade, no dia 18 de março ele deu entrada no Hospital da Praia Brava (HPB) com um ferimento provocado por disparo de arma de fogo. Ele foi operado e permanece internado no local; agora acautelado, à disposição da Justiça. A Polícia Civil tomou conhecimento da internação e apurou que o mesmo possui anotações criminais por tráfico de drogas e roubo. A equipe apurou ainda que no dia 20 de março foi localizado uma menor, cuja idade não foi divulgada, que informou ter permanecido por dois dias escondida em uma área de mata do Perequê após fugir do suspeito citado. Na ocasião ela conseguiu escapar do interior do veículo do homem quando ele a levava para um matagal, amarrada, dizendo que iria lhe matar. “Ela conseguiu pegar antes a arma dele e o atingiu, fugindo. Ele é suspeito de gerenciar o tráfico de entorpecentes no Perequê e havia informado a vítima que estava a sequestrando pelo fato de outros traficantes alegarem que a mesma era X9”, disse o delegado Vilson de Almeida. “Porém a vítima acredita que o verdadeiro motivo foi o fato dela não ter aceitado as investidas amorosas do homem”, completou o policial.
Ao A VOZ DA CIDADE o delegado explicou que representou pela prisão do suspeito após expedição do mandado preventivo, efetuando o cumprimento do mesmo.
Vilson de Almeida solicita a colaboração de todos da cidade de Angra dos Reis para tornar município mais seguro, denunciando qualquer tipo de crime pelo WhatsApp da 166ª Delegacia de Polícia, através do número (24) 9 9935-1747. “O sigilo é garantido e a Polícia Civil está em defesa de quem precisar”, conclui o delegado.
