Homem é flagrado pela terceira vez exercendo ilegalmente a profissão de professor de educação física

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RESENDE

Pela terceira vez, em pouco menos de um ano, o responsável por um projeto social que oferece aulas de treinamento funcional em Resende foi flagrado exercendo ilegalmente atividade, que é de direito exclusivo do profissional de educação física. O flagrante foi realizado na última sexta-feira, dia 13, por fiscais do Conselho Regional de Educação Física (CREFI1), no Parque Tobogã, no Bairro Vila Julieta. A ação foi mais uma etapa da operação iniciada em 2017 que visa coibir a atividade ilegal em todo o Sul Fluminense. Nos dois dias de atuação, os fiscais flagraram ainda um leigo realizando aulas de futebol no Bairro Parque Ipiranga, em Itatiaia. Já em Barra Mansa, o Cref1 encontrou outro falso profissional orientando atividade de musculação numa academia de ginástica no Bairro Ano Bom.

No caso de Resende, o responsável pelo projeto social foi notificado pela segunda vez e informado que não poderia estar à frente de atividades de competência do profissional registrado no Cref1, independente da natureza social do projeto. O caso foi encaminhado para a 89ªDP de Resende. Pela inexistência desse registro profissional, o que caracteriza exercício ilegal da profissão segundo o art. 47 da Lei de Contravenções Penais, os casos serão encaminhados ao Ministério Público, que dará seguimento ao processo. A pena para este crime pode ser prisão simples (de 15 dias a três meses) ou multa. “Queremos frisar que são diversos os riscos de praticar uma atividade física sem a orientação de um profissional habilitado. Dentre os incidentes que podem ocorrer, desde o mais leve ao mais grave, estão os problemas de postura, lesões, estiramentos musculares, entre outras lesões que podem trazer graves problemas ao aluno. Somente um profissional registrado está apto para a prescrição de atividades”, alerta o Conselho.

REINCIDÊNCIA

A primeira notificação feita pela equipe da Cref1 ao responsável pelo projeto social em Resende foi em maio de 2017 durante uma etapa da Operação Varredura que abrangeu ainda as cidades de Itatiaia, Porto Real e Quatis. A segunda notificação foi em novembro do mesmo ano, quando foi deflagrada a Operação Hércules com o mesmo objetivo de coibir o exercício ilegal da educação física. Na ocasião, o dono do projeto social ministrava aula de treinamento funcional, a mesma atividade flagrada na semana passada, para cerca 40 alunos. “Reiteramos que somente um profissional de educação física está apto a orientar alunos para atividades físicas. O habilitado tem as condições de avaliar, acompanhar e definir o tipo de exercício adequado para cada pessoa e assessorá-lo na execução correta do exercício a fim de evitar lesões por prática errada”, informa o Cref1.

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