ITATIAIA
Um homem, de 38 anos, foi flagrado por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) transportando aves da fauna silvestre. O flagrante ocorreu por volta das 23 horas de quinta-feira, dia 13, no Km 318 da Dutra, em Itatiaia.
A equipe da 7ª Delegacia de Polícia Rodoviária Federal (DEL PRF) realizava ronda de rotina durante o Policiamento Ostensivo Dinâmico quando abordou um Renault/Sandero com placas de Florianópolis (SC). Após revista no interior do carro, os agentes encontraram no porta-malas duas gaiolas com quatro aves silvestres, sendo um casal conhecido como Coleirinho e outro casal como Baiano.
Ao ser indagado sobre os pássaros transportados, o condutor teria alegado que era criador e que estava levando as aves para Angra dos Reis para fazer cruzamento de “mistura de sangue”. O homem teria apresentado uma carteirinha de criador e uma relação de passeriformes constando 21 pássaros, mas, ao conferir a relação com as aves transportadas foi verificado que nela não constavam os pássaros transportados no veículo. Também, foi constatado que o homem não portava Guia de Transporte Animal (GTA). Foi verificado também que um dos pássaros não possuía anilha. Após a constatação das ilegalidades, ao ser questionado novamente, o condutor acabou confessando que receberia R$ 1 mil para realizar o transporte das aves de Santa Catariana para o Rio de Janeiro.
AUTUADO POR CRIME AMBIENTAL
Devido às constatações, o condutor foi autuado por crime ambiental de transportar animais silvestres sem a devida documentação legal, que por ser crime de menor potencial ofensivo, com penas até dois anos de prisão, foi lavrado Termo Circunstanciado de Ocorrência da PRF (TCO). Sendo assim, o suspeito assinou o termo se comprometendo a comparecer ao JECRIM quando for intimado e foi liberado para responder o processo em liberdade.
As aves foram apreendidas e com o apoio da Guarda Municipal Ambiental de Resende foram encaminhadas para local apropriado. Foi verificado também, que o condutor já havia sido flagrado pela PRF cometendo o mesmo crime, em Juquiá (SP), no dia 28 de maio deste ano. Devido aos crimes ambientais cometidos, o homem poderá perder seu registro de criador junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).