Acidentado em travessia sai de hospital sem receber alta médica

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BARRA MANSA

Um homem, cuja identidade não foi divulgada, foi atropelado por um trem no final da manhã de hoje na passagem de nível na Rua Alberto Mutel, no Centro. Apesar do susto, ele passa bem. O trânsito já está liberado.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local para prestar os primeiros socorros e o encaminhou para a Santa Casa.

O A VOZ DA CIDADE esteve no local e conversou com um socorrista, que garantiu que ele teve ferimentos leves. Nossa equipe também conversou com os responsáveis pela comunicação da unidade médica, que garantiram que seu estado é estável. “Ainda não sabemos o nome dele, pois o mesmo é morador de rua e não estava com nenhum documento quando foi atingido. Seu quadro é estável pra bom”, garantiu.

Às 14h30min, uma equipe da unidade informou que o homem foi embora sem receber alta médica.

TRÂNSITO

Devido ao acidente, o trânsito no local esteve parado por algumas horas.

Segundo o comandante da Guarda Municipal, Joel Walcir, os agentes da guarda estiveram auxiliando no trânsito próximo ao local do acidente e em outros pontos da cidade, orientando que as pessoas evitassem o local e que usassem caminhos alternativos. “É comum esse tipo de providência, pois mesmo a vítima não vindo a óbito, é necessário que o trem e o local passem por perícia da Polícia Civil e também pelos responsáveis pela empresa MRS Logistica”, disse.

A recomendação da Secretaria de Ordem Pública foi que os motoristas evitassem as vias que dão acesso à linha férrea.

MRS LOGÍSTICA

O A VOZ DA CIDADE também procurou a equipe de comunicação da MRS Logística para saber da demora da retirada do trem com caminho da passagem, tendo como resposta que: “É inevitável uma certa demora. O sistema de freios das composições é um sistema de ar comprimido e, após a aplicação emergencial, precisa de algum tempo para ser reestabelecido. É uma particularidade desse tipo de tecnologia, não existe alternativa”, explicaram.

“Outro problema é que, infelizmente, é comum que pessoas atravessem entre os vagões, o que abre riscos. Além de acidentalmente interferir no trem, precisamos vistoriar toda a composição para termos certeza de que está tudo seguro”, explicou um assessor da MRS, contando que os dois fatores somados levam a um tempo de atendimento de 40 minutos a 1 hora.

Ainda segundo a empresa, “o único modo de não termos essas interferências sobre o trânsito, que prejudicam toda a cidade, é não termos mais pessoas ou veículos atravessando a linha em frente ao trem, em situação de risco. É uma daquelas questões de cidadania no trânsito. Enquanto alguns insistirem em não observar as regras básicas, a coletividade acaba pagando um preço alto, como, por exemplo, essa demora na liberação das passagens”, concluiu, dizendo que também é necessário aguardar e respeitar o trabalho da polícia diante a ocorrência.

 

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