RIO
A Operação Rastreio, considerada a maior ação da Polícia Civil do Rio de Janeiro no combate ao roubo, furto e receptação de celulares, teve mais um avanço importante nesta terça-feira, 22 de julho. Em uma nova etapa da iniciativa, o Governo do Estado devolveu 1,4 mil aparelhos recuperados aos seus legítimos proprietários.
Do total, cerca de 700 celulares foram entregues na Cidade da Polícia, 400 na Baixada Fluminense e 300 na Região Metropolitana e no interior. A ação reforça o compromisso das autoridades em interromper a cadeia criminosa que movimenta o mercado ilegal de aparelhos móveis no estado.
Segundo o governador Cláudio Castro, a operação vai além da simples devolução de um bem. Para ele, trata-se da restituição da dignidade e da segurança a milhares de pessoas que dependem do celular para o trabalho, comunicação e armazenamento de memórias pessoais. Ele destacou ainda que a operação seguirá ampliada com uso de tecnologia e integração entre forças de segurança.
Desde maio, a Operação Rastreio já resultou em mais de 270 prisões e na recuperação de cerca de 5 mil aparelhos. No fim de junho, uma ação complementar notificou 3 mil pessoas que estavam em posse de celulares oriundos de crime. Destas, aproximadamente mil procuraram as delegacias para devolução voluntária. Quem não colaborou será indiciado por receptação.
A Polícia Civil também lançou o aplicativo Celular Seguro RJ, que permite ao cidadão cadastrar o IMEI do aparelho e consultar se há qualquer restrição antes de adquirir um celular usado. A ferramenta é abastecida em tempo real com dados de ocorrências policiais, fortalecendo a prevenção e o combate ao comércio ilegal.
Para o secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi, a operação é permanente e representa uma mudança de cultura: “Não é apenas sobre punir, mas também educar para evitar que as pessoas alimentem o mercado ilegal sem saber.”