BRASIL
O Ministério da Saúde divulgou nesta semana o plano de imunização contra Covid-19 para 2023. A primeira etapa do cronograma será realizada no dia 27 de fevereiro. A meta é imunizar 90% da população-alvo.
Segundo o regulamento, as pessoas vacinadas com pelo menos duas doses receberão o reforço do imunizante bivalente da Pfizer. A vacina é uma atualização em relação aos primeiros imunizantes fabricados contra Covid-19. A bivalente da Pfizer protege da cepa original do coronavírus e das subvariantes ômicron.
Na primeira etapa serão vacinadas pessoas com 70 anos ou mais, moradores de instituições de longa permanência (ILP), imunocomprometidas, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. Logo após, será a vez dos idosos de 60 até 69 anos. Depois gestantes e puérperas e em seguida os profissionais da saúde.
De acordo com o Ministério da Saúde, pessoas com 12 anos ou mais, que tomaram as três doses de vacina receberão uma dose de reforço monovalente. A Pfizer, assim como a Anvisa, reforça que a vacina monovalente original continua sendo importante instrumento no combate à Covid-19. Por isso, a recomendação é que também seja aplicada uma dose de reforço em pessoas que tem até 40 anos e duas doses de reforço para quem tem mais de 40 anos.
Em relação à imunização infantil, o ministério garantiu para fevereiro a antecipação de 8,5 milhões de doses da Pfizer baby; 9,2 milhões de doses da Pfizer pediátrica e 2,6 milhões de doses da CoronaVac (no total – já foram entregues 750 mil).
O governo informou que as prioridades do departamento de imunizações para este ano é a intensificação da vacinação (esquema básico e reforços), regularização dos estoques de vacinas para o público infantil e a aplicação da dose de reforço do imunizante bivalente da Pfizer para os grupos prioritários.