BARRA MANSA
A Guarda Municipal recolheu hoje pela manhã na Avenida Domingos Mariano um homem, de nome e idade não divulgado, após supostos atos violentos contra mulheres e estabelecimentos comerciais principalmente na área do Centro de Barra Mansa.
O A VOZ DA CIDADE conversou com o comandante da Guarda Municipal de Barra Mansa, Joel Valcir, que explicou que desde a semana passada a equipe está recebendo denúncias sobre os ataques. Contudo, esta semana, ela ganhou força pelas redes sociais. “As pessoas foram identificando ele em algumas postagens e foram tomando coragem em denunciar. Recebemos ligações, mensagens e até pessoas que me procuraram pessoalmente para falar do caso”, disse o comandante.
Ainda segundo Joel, hoje pela manhã a GM, já em prontidão quando ao suspeito, avistou ele chutando as portas de algumas lojas no Centro. Inclusive, extremamente alterado.
“Ele não tem um perfil, mas os casos aconteceram principalmente com mulheres. Lojistas também disseram que ou ele chuta as portas ou entra nos locais derrubando os produtos. Pais de alunos de escolas no bairro Verbo Divino também estavam preocupados com os ataques”, contou.
Joel explica que o homem tem problema mental e que inclusive é agressivo devido a sua dependência com drogas. “Não é a primeira vez que recolhemos ele. Ano passado ele também foi algumas vezes. Agora ele foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia e ficará sob responsabilidade da família, que deverá arcar com um tratamento e procurar, sob orientação de um médio, o encaminhar para um tratamento adequado”, concluiu o comandante, explicando que em casos como este, a pessoa deve imediatamente ligar para o Serviço de Atendimento Móvel de urgência (SAMU), que depois chamará os órgãos específicos, dentro da necessidade. “Em urgência, fazemos sim o serviço. Mas a pessoa tem que ligar pro SAMU”, finalizou o comandante Joel Valcir.
1 Comentário
É muito engraçado perceber que Joel não só é comandante da GM como também fez 5 anos de psicologia , tendo em vista seu comentário de que a agressividade do sujeito vem da dependência pelas drogas. É impressionante como uma autoridade pública sente a liberdade de falar o que pouco ou nada sabe, baseado em sua experiência empírica, colocando como verdade absoluta suas próprias conclusões. Além de despreparados para fazer seu próprio trabalho, querem impor a moral de liberdade em comentar sobre o que não faz parte das suas competências. Seu treinamento é raso, seu estudo é pouco e, mesmo assim, sente que tem embasamento pra falar sobre questões psicologicas. Um paciente psiquiátrico abandonado pelo estado, vagando pelas ruas só é percebido quando começa a incomodar.