Gasolina, diesel e gás de cozinha registram mais um aumento para os consumidores

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SUL FLUMINENSE

Quem abasteceu ou comprou um botijão de gás hoje foi surpreendido por mais um aumento nesses itens. A Petrobras anunciou ontem, dia 5 que iria  aumentar os preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha (GLP). Segundo a estatal, os reajustes acompanham a elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e derivados.

Para a gasolina, o aumento médio será de R$ 0,16 (6,3%), fazendo com que o litro do combustível saia de R$ 2,53 e chegue a R$ 2,69 nas refinarias da estatal. Já o diesel terá um reajuste médio de R$ 0,10 (3,7%) por litro, que passará custar R$ 2,81 nas refinarias da Petrobras.

A estatal anunciou ainda que o preço médio de venda do GLP para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,60 por kg, refletindo um aumento médio de R$ 0,20 por kg.

A Petrobras afirma que evita repassar imediatamente a volatilidade externa aos preços do mercado interno, mas busca o equilíbrio de seus valores com o mercado internacional e a taxa de câmbio. Segundo a estatal, tal alinhamento é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes setores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras.

O proprietário de um depósito de gás, João Carlos, destaca que em seu negócio registra um dos melhores preços da cidade, e que o aumento será em torno de R$ 3,50 a R$ 4. “Na terça, o botijão custava R$ 81,90, hoje, já está em torno de R$ 85,60. Já levo um certo prejuízo pois não repasso os impostos, mas o aumento, infelizmente preciso repassar”, destaca.

Já no combustível, os aumentos são tão regulares que o consumidor já está se acostumando. “Infelizmente é isso quase toda semana. Eu já estou tentando realizar algumas entregas de bicicleta, se for mais próximo do Centro”, diz o motoboy, Marcelo Martins.

IMPOSTOS

Até chegar aos consumidores finais, os preços cobrados nas refinarias da Petrobras na venda às distribuidoras são acrescidos de impostos, custos para a mistura obrigatória de biocombustível, margem de lucro de distribuidoras e revendedoras e outros custos. Para o GLP especificamente, conforme Decreto nº 10.638/2021, estão zeradas as alíquotas dos tributos federais PIS e Cofins incidentes sobre a comercialização do produto quando destinado para uso doméstico e envasado em recipientes de até 13 kg. No caso do GLP, o preço final é acrescido do custo de envase nas distribuidoras.

 

 

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