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Gás de cozinha sofre reajuste de 5% na refinaria e ANP divulga pesquisa de preços

Por Idel Pinheiro
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SUL FLUMINENSE

A alta do dólar e a política de reajuste do preço do petróleo pela Petrobras não prejudica apenas os proprietários de veículos e consumidores de produtos industrializados, mas afeta diretamente a planilha de gastos do orçamento familiar com as constantes variações de valor no preço do botijão do Gás Liquefeito Petróleo, popularmente conhecido como gás de cozinha.

Nesta quinta-feira, 20, entrou em vigor o reajuste de 5% no valor do GLP para uso doméstico e também industrial. Foi o quinto reajuste do GPL em 2018, desde março, período o qual a estatal diz acompanhar a alta dos preços internacionais do petróleo. No comparativo dos índices praticados de reajuste, o atual em 5% é o segundo maior do ano, ficando atrás dos 7,1% praticados no dia 8 de maio. O último reajuste concedido foi no dia 5 de julho, em 4,4%.

O gás de cozinha P13 é o mais vendido pelo uso domiciliar

Na região Sul Fluminense os proprietário de revendas alegam não saber do reajuste que, momentaneamente não devem repassar os valores ao consumidor. Entretanto, de outubro em diante tal ação deve ser inevitável. “Sempre que ocorre reajuste na refinaria adquirimos lotes com valores modificados e isso precisa ser repassado ao consumidor porque não podemos ter prejuízo”, comenta o revendedor Roberto Paiva. A Petrobras afirma que a política de preços para o GLP de uso industrial e comercial vendido em nossas refinarias às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. “A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos. Além disso, o preço médio considera uma margem que cobre os riscos (como volatilidade do câmbio e dos preços). O preço do gás residencial é menor que o do GLP para uso industrial e comercial, conforme resolução do Conselho Nacional de Política Energética, que reconhece como de interesse da política energética nacional a prática de preços inferiores para a comercialização do GLP de uso residencial.

PESQUISA ANP


Nas cidades da região o GLP 13 kg residencial sofreu oscilação durante este mês de setembro, conforme recente pesquisa divulgada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). A pesquisa analisou os preços praticados em revendas de Angra dos Reis, Barra do Piraí, Barra Mansa, Resende, Três Rios e Volta Redonda. Segundo os dados, citando o valor médio do produto, Resende comercializa o gás de cozinha com valor mais elevado do Sul Fluminense segundo a ANP.

No período entre os dias 2 e 8 de setembro o gás de cozinha tinha valor médio de R$ 72,33 em Resende, e já na pesquisa realizada entre os dias 9 e 15, abordando seis estabelecimentos, o valor subiu para R$ 74,50 – alta de 3%. Na cidade, o valor mínimo encontrado pelos fiscais no gás P13 foi de R$ 69 e o máximo de R$78. Segundo um empresário do setor, a elevação deve ser reflexo do oportunismo de alguns revendedores. “A Petrobrás já esta comercializando o gás com novos valores, o que abrange botijões residencial e industrial, que abrange para todos os tamanhos (P13, P45 e P20). Para nós, o reajuste gera praticamente quase R$ 3 no valor individual de cada botijão, mas eu não pretendo repassar isso ainda ao consumidor. Temos uma margem de prejuízo em torno de R$ 7.500, incluindo o residencial e comercial. Se a cidade detém o preço mais alto, sem dúvida é reflexo de clandestinos agindo, revendas que não cumprem leis pagando impostos e mantendo funcionários em dia, perante o Ministério do Trabalho”, comenta o empresário Bertolindomo Veiga, citando que a ANP deve ser incisiva diante de revendas onde os preços oscilam demais fugindo do controle da fiscalização e gerando ao consumidor local a sensação de descontrole dos preços. “Busco praticar o valor correto, justo e manter a empresa legal diante das legislações trabalhista e fiscal. O consumidor deveria desconfiar de locais aonde os preços mudam excessivamente” comenta.

DEMAIS CIDADES

Ainda conforme a pesquisa da ANP, em Angra dos Reis houve reajuste no valor do botijão em 0,03%, com o valor médio subindo de R$ 70,96 a R$ 70,98. Em Barra do Piraí, o preço médio do gás de cozinha ficou inalterado em R$ 71,63 durante as duas semanas pesquisas, assim como em Três Rios (R$ 62,50) e Valença (R$ 67,25).

No município de Barra Mansa o valor médio do botijão P13kg oscilou de R$ 66,61 para R$ 66,11, queda de 0,75% diante dos oito estabelecimentos pesquisados pela ANP. Em Volta Redonda, foram sete estabelecimentos consultados e o preço mais baixo encontrado na semana entre os dias 9 e 15 foi de R$ 64,99 e o mais caro R$ 68. No comparativo das duas semanas alvo da pesquisa, houve redução de 0,88% no preço – de R$ 65,98 para R$ 66,56.

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