Furtado promoverá audiências para debater alto número de agentes de segurança mortos  

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BRASÍLIA

Duas audiências públicas serão realizadas no próximo mês para debater alto número de agentes de segurança mortos no trabalho, fazendo extras ou até mesmo de folga. A ação será do deputado federal Delegado Antonio Furtado. A intenção é debater o tema e buscar soluções que aumentem a proteção de policiais e vigilantes.

Furtado ponderou que analisando o biênio 2020/2021, o número de mortes de policiais em todo o país chegou a 404. Para ele, tal informação revela o nível de risco que estes profissionais são submetidos durante o trabalho, bem como a necessidade de apontar formas para que este cenário seja revertido.

A respeito dos vigilantes, o deputado pretende apresentar uma proposta par autorização do porte de arma fora do ambiente de trabalho. De acordo com ele, esse porte é restrito ao período em que os profissionais estão trabalhando na empresa que os contratou.

Um recente caso foi lembrado pelo deputado. No dia 25, um segurança morreu dentro de um luxuoso centro de compras no bairro Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro quando uma joalheria foi assaltada. A polícia apurou que 30 tiros foram disparados, causando pânico entre as pessoas que estavam no local. Jorge Luiz Antunes tinha 49 anos e relatava insegurança com o trabalho que exercia, segundo os familiares.

Furtado ressaltou que os vigilantes que trabalham de forma legal passaram por rigoroso curso de formação e foram submetidos a diversas avaliações técnicas e psicológicas.  “Essa capacitação os prepara para o emprego de armas de fogo nas mais variadas circunstâncias. Policiais e vigilantes estão totalmente expostos à violência de criminosos, no ato do trabalho ou em momentos de folga. Não faltam notícias envolvendo atentados desse tipo. Justamente por isso, precisamos aumentar a segurança oferecida. Não podemos concordar com tamanha vulnerabilidade. Assim como nós, eles também precisam de proteção”, concluiu o deputado.

 

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