Frente de Resistência Democrática fará ato em Volta Redonda contra a Reforma da Previdência

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A Frente de Resistência Democrática fará novo ato, nesta sexta-feira, 12, em Volta Redonda, a partir das 17 horas. O protesto é organizado por grupos de esquerda dos partidos PSOL, PCO e PT, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Mulheres e entidades ligadas às centrais sindicais e vai acontecer na Praça Juarez Antunes, no bairro Vila Santa Cecília. Antes, às 14 horas, haverá ampla panfletagem na Praça da Matriz, em Barra Mansa.

O manifesto de hoje foi marcado no final do mês passado durante o manifesto contra o governo Bolsonaro e a reforma da Previdência através da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de número 6 que será votada nos próximos dias no Congresso Nacional, em Brasília.

No ato do mês passado, os manifestantes estiveram na Câmara de Vereadores, onde foram realizadas palestras com o tema “Quem ganha e quem perde com a Reforma da Previdência”, que foi ministrada pelos palestrantes Alexandre Teixeira, auditor da Receita Federal e Marcelo Rodrigues Azevedo, mestre em políticas públicas e dirigente da Confederação Nacional dos Bancários.

Para hoje, está programado também ato público regional, às 17 horas, e unificado contra a Reforma da Previdência. “Está na hora de mostrar aos deputados, senadores e ao governo Bolsonaro que não aceitaremos esta reforma nefasta. Vamos todos participar”, declararam os organizadores do ato público.

PRESENÇA

Entre outros, confirmaram presença no protesto a professora e representante Sindicato dos Profissionais da Educação (SepeVR), Maria das Dores Mota, a Dodora, o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Volta Redonda e região, Zeomar Tessaro, que também é representante da CUT, a ativista Conceição Santos, a ex-deputada Inês Pandeló, entre outros.

O grupo organizador do ato acusa o Governo Federal de não cobrar as grandes empresas que devem R$450 bilhões a Previdência Social e criticaram a capitalização privada que quer impor aos trabalhadores para gerar lucros aos bancos particulares que vão gerir os fundos da capitalização previdenciária. Acusaram ainda o Governo de copiar o modelo de Reforma Chileno que causou uma série de suicídios e derrubou pela metade a renda dos aposentados.

 

 

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