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Formatura marca o encerramento da Operação Core 21 na Aman

Por Cyntia Freitas
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RESENDE

O encerramento do exercício combinado Core 21 (Combined Operations and Rotation Exercises) aconteceu na manhã desta quinta-feira, dia 16, na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Durante dez dias, os Exércitos Brasileiro e dos Estados Unidos da América participaram do treinamento militar. O objetivo do Core 21 foi treinamento das forças de prontidão e o aprimoramento dos sistemas operacional da força terrestre do Exército Brasileiro. Foi o primeiro exercício combinado de tropas norte-americanas na América Latina. Quase mil militares participaram do exercício. As manobras simularam ambientes de combate em áreas rurais e urbana, e utilizaram blindados e helicópteros. O exercício ainda treinou as tropas com realização de tiro real. A formatura dos militares dos dois países aconteceu no pátio Marechal Mascarenhas de Moraes.

Durante dez dias militares trocaram experiências durante o adestramento-Ascom CMSE

O Core 21 foi conduzido por uma força-tarefa do 5º Batalhão de Infantaria Leve (5º BIL), sediado em Lorena, tendo incorporada uma Companhia de Fuzileiros da 101ª Divisão de Assalto Aéreo (101st Airborne Division) do Exército dos Estados Unidos. O efetivo de 990 militares, sendo 750 brasileiros e 240 norte-americanos participaram de atividades nas cidades de Taubaté, Lorena e Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo e em Resende, onde parte do adestramento foi concentrada no campo de instrução da Aman.

A cerimônia foi presidida pelo general de Divisão, Edson Diehl Ripoli, comandante da 2ª Divisão de Exército (2ª DE). Ele estava acompanhado do comandante da Aman, o general de Brigada Paulo Roberto Rodrigues Pimental, do general de Brigada Rodrigo Ferraz, da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel) e dos coroneis do Exército Americano, Scott Himes e Lee Overby.

“Nossa tropa trabalhou muito bem, se integrou perfeitamente com os americanos. Temos algumas diferenças, que são pequenas, mas que não impossibilitaram o trabalho conjunto. Essa integração mostrou que nós podemos trabalhar juntos em qualquer parte do mundo, defendendo nossos valores ocidentais e a democracia”, disse o general Diehl.

O coronel Himes, subcomandante de Operações do Exército Sul dos EUA, agradeceu a hospitalidade e à tropa brasileira por ter compartilhado conhecimento com os militares americanos. “Obrigado por compartilhar o que sabem e pelo profissionalismo. Após essas duas semanas em que tivemos a oportunidade de promover um trabalho integrado entre as duas Forças, eu agradeço em nome do Comando Sul. Aprendemos lições importantes aqui e vamos levar de volta para casa”, afirmou Himes, encerrando o discurso falando em português o lema do Exército Brasileiro: “Braço Forte, Mão Amiga”.


Na última terça-feira, dia 14, cerca de 300 militares realizaram Tiro de Integração no estande da Aman – Ascom CMSE

ÚLTIMO TREINAMENTO

Na última terça-feira, dia 14, cerca de 300 militares realizaram Tiro de Integração no estande da Academia. A reunião das tropas marcou o fim das atividades operacionais combinadas com o Exército norte-americano em território brasileiro no âmbito da Core 21.

No Tiro de Integração, os militares norte-americanos atiraram com armamento utilizado pelo Exército Brasileiro: o fuzil IA2 de fabricação nacional, da Imbel. Já os militares brasileiros tiveram a experiência de atirar com o armamento do Exército dos Estados Unidos que utiliza o fuzil M4. Ambos são calibre 5,56 mm. Antes da atividade, os militares dos dois países tiveram instrução prévia de manejo. As séries de tiros no estande permitiram que até 40 militares disparassem simultâneamente nos alvos.

No Tiro de Integração, os militares norte-americanos atiraram com armamento utilizado pelo Exército Brasileiro – Ascom CMSE

O comandante da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), general de Brigada Rodrigo Ferraz Silva, avaliou que o Tiro de Integração coroou o final do exercício Core. “O armamento, tanto o brasileiro quanto o americano, é muito semelhante. Destaco a confiabilidade e a portabilidade de ambos, que têm o mesmo calibre, e mais ou menos a mesma cadência de tiro. As tropas celebraram o exercício, que foi de grande potencial de ensinamento com os irmãos do Exército americano”, disse o comandante.

Durante o exercício, o soldado norte-americano Brandon Mickey elogiou o fuzil usado pelos militares brasileiros. “É um armamento diferente do que a gente está acostumado, mas é um fuzil muito bem construído”, afirmou.

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