ESTADO DO RIO
Engenheiros de computação; engenheiros de controle e automação, mecatrônicos e afins; operadores de equipamentos pilotados remotamente; engenheiros de minas e afins; administradores de tecnologia da informação; biomédicos; técnicos em programação; engenheiros ambientais e afins; engenheiros químicos e afins; e engenheiros de produção, qualidade, segurança e afins estão ressaltados no “Mapa de Profissões”, elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), como as dez profissões que estão em alta e vão continuar se destacando nos próximos anos.
Foram analisados no estudo os dados de 337 famílias e subgrupos ocupacionais da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Essas informações representam 49 milhões de trabalhadores com carteira assinada, abrangendo 93% do mercado de trabalho formal brasileiro em 2022, último ano de referência da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que serviu de base para a análise. Cada uma das profissões foi avaliada com relação aos seguintes critérios: crescimento do número de empregos, remuneração, estabilidade no emprego e importância das competências do futuro no exercício da profissão.
O gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Jonathas Goulart, destaca que a metodologia do estudo possibilita uma visão abrangente do mercado de trabalho. “Ao fazer a análise olhamos como estão os empregos em cada uma das profissões. Avaliamos também como elas demandam as competências do futuro, como o uso da inteligência artificial. A partir daí, conseguimos identificar as profissões que estão aquecidas e têm um futuro promissor”, destaca Goulart.
De acordo com a Firjan, as dez melhores profissões no resultado consolidado já empregavam 318.893 trabalhadores com carteira assinada em 2022. Na comparação com 2017, o crescimento foi de 76,9% – mais de cinco vezes a média do mercado de trabalho formal brasileiro no mesmo período (14,1%). O estudo também ressalta que, apesar da lista das dez profissões de destaque ser composta majoritariamente por profissões ligadas ao Ensino Superior, duas se sobressaem por terem a maioria de seus trabalhadores com, no máximo, o Ensino Médio completo: operadores de equipamentos pilotados remotamente (84,5% dos trabalhadores com, no máximo, o Ensino Médio completo) e técnicos em programação (57,3%).