Fiéis celebram dia de São Sebastião

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BARRA MANSA

Uma das festas religiosas mais importantes de Barra Mansa, a Festa de São Sebastião é esperada todos os anos, pelos barra-mansenses. O evento, que conta com programação religiosa e social, vem acontecendo desde o inicio do mês. A festa em homenagem ao padroeiro da cidade é realizada na Rua Monsenhor Costa, ao lado da Igreja Matriz, no Centro. Organizada pela Paróquia São Sebastião, a festa tem apoio a prefeitura por meio da Fundação Cultura Barra Mansa. A participação do público é gratuita e a classificação é livre.

Tradição em Barra Mansa, a festa conta com visitas da imagem às paróquias do município, missas, novenas e procissão. Além da programação religiosa, o evento tem ainda apresentações culturais e musicais, sorteios de prêmios e leilão de gados.

Com o tema ‘Inspirados em São Sebastião somos chamados a ver, sentir compaixão e cuidar dos irmãos’, a comunidade realiza até o próximo dia 19 a tradicional novena, a partir das 19 horas.

O dia de São Sebastião é celebrado em 20 de janeiro. As comemorações começam às 6 horas com alvorada, seguida de missa promovida pela pastoral familiar; às 9h30min, acontece a procissão com as crianças, seguida de missa animada pela Iniciação a Vida Cristã. Às 15 horas, a missa solene será presidida pelo Bispo Diocesano Dom Henrique e animada pelas comunidades eclesiais de base, seguida de procissão.

PROGRAMAÇÃO SOCIAL

A programação conta com barracas portuguesa, italiana, doces, pescaria, milho-verde, churros, shows de prêmios, além de shows regionais: No dia 16 quem anima a festa é Will e banda. No dia 17, Isaac Ferraz; dia 18, OP Samba. Já no dia 19, haverá shows de prêmios na Praça da Matriz, com venda de cartelas no local, O premio principal é uma moto, o show fica por conta de Gisele França. O grupo Empolga Samba finaliza a programação musical, no dia 20.

O mártir

Sebastião foi um dos muitos soldados romanos que por sua fé em Jesus foi martirizado. Um soldado do exército nascido em Narbona, França, mas criado em Milão, Itália.

Seu pai era militar e nobre e ele quis seguir a carreira do pai, chegando a ser capitão da primeira corte de guarda pretoriana, um cargo que só se dava a pessoas ilustres e corretas. Sua dedicação a sua carreira valeu elogios de seus companheiros e principalmente do imperador Maximiano. O imperador ignorava que Sebastião era um cristão de coração e ainda que mesmo cumprindo as suas tarefas militares, não tomava parte nos sacrifícios nem nos atos de idolatria. Sempre que podia, visitava os cristãos encarcerados e ajudava aos mais fracos, doentes e necessitados.
Maximiano empreendeu uma depuração de elementos cristãos nas forças armadas expulsando todos os cristãos de seus exércitos. Cabe dizer que o soldado do exército romano era voluntário. Só era obrigatório servir, os filhos de militares, como era o caso de Sebastião. Quando um soldado o denunciou.

Maximiano sentiu-se traído por Sebastião e rapidamente o chamou e exigiu que renunciasse ao cristianismo. Ante tal situação, Sebastião comunicou ao imperador que não queria renunciar as suas crenças cristãs e o imperador ordenou a sua morte. Mas Maximiano ordenou a sua morte de maneira a mais desumana. Ordenou que seus melhores arqueiros o flechassem! Os arqueiros o desnudaram, levaram-no ao estádio de Palatino, o ataram a um poste e lançaram nele uma chuva de flechas e o abandonaram para sangrar até a morte.

Irene, uma mulher cristã, providencial, que apreciava os conselhos de Sebastião, junto com um grupo de amigos, foram ao local onde estava o santo, e com assombro, comprovaram que o mesmo ainda estava vivo.
O desamarraram e Irene o escondeu em sua própria casa e curou as suas feridas. Passado um tempo, Sebastião, já curado, quis continuar seu processo de evangelização e, em vez de se esconder, com valentia apresentou-se de novo a Maximiano, o qual ficou assombrado.

O imperador, não deu ouvidos os pedidos de Sebastião para que deixasse de perseguir aos cristãos e ordenou a seus soldados que o açoitassem até a morte.
Após sua morte, foi enterrado em um cemitério subterraneo sob a Via Apia. Mais tarde a Igreja construiu na parte posterior da catacumba um templo em honra do santo: A Basílica de São Sebastião que lá existe até hoje e recebe grande romaria dos seus devotos. Existe ainda uma capela em Palatino em homenagem a São Sebastião.

 

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