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Familiares de Tim-Tim e Gambá fazem protesto pedindo justiça

Por Andre
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BARRA MANSA

Os familiares de Lucas Ferreira da Silva (o Gambá), de 20 anos, e de Ricardo Santos de Oliveira (o Tim-Tim), de 26, presos nos dias 15 e 14 do último mês, respectivamente, estão desde o início da semana realizando um protesto na frente ao Fórum da cidade (no Centro). Eles procuraram o A VOZ DA CIDADE alegando que têm direito a defesa, quando asseguram que os dois são inocentes e não participaram da morte do policial militar Eleonardo dos Santos Felix. O cabo Léo morreu no dia 13 de novembro, na Santa Casa de Misericórdia, após ser baleado diversas vezes ao tentar impedir um assalto a um posto de combustíveis no bairro Ano Bom, ocorrido no dia 12. Suspeitos, Tim-Tim e Gambá estão presos em Japeri e os advogados entraram com pedido de habeas corpus.

Conversaram com o A VOZ DA CIDADE a irmã de Lucas (Gambá), Ludmilla Ferreira da Silva, de 23 anos, e a esposa de Ricardo (Tim-Tim), Karine de Oliveira de Carvalho, de 23 anos. Segundo as duas, um estava em casa com o pai e o outro na igreja com a família. “Meu irmão estava em casa no momento do latrocínio, segundo o horário que foi divulgado pela imprensa. Temos provas que ele estava lá, inclusive conseguimos colher um abaixo assinado com várias assinaturas de pessoas que são testemunhas”, garantiu Ludmilla.

Karine também colheu assinaturas. “Mais de 60 pessoas estão de prova de que meu marido estava na igreja do meu bairro (Getúlio Vargas) na hora do crime do cabo Eleonardo. Meu marido é inocente, trabalhador e não conhece essas pessoas que estão presas também; suspeitos pelo crime, inclusive a pessoa que disse que ele estava”, protestou Karine, referindo-se ao depoimento de Elessandro Moreira Lima, o “Zoreia”, que na ocasião apontou Gambá e Tim-Tim como participantes. “Acreditamos que por medo ele resolveu apontar alguém. Incriminando inocentes que ele nem conhecia”, disse a mulher de Ricardo.


A irmã de Lucas explica que as famílias estão se reunido em frente ao Fórum pedindo Justiça. “Somos solidários também à família do cabo Eleonardo, que era um cara trabalhador e pai de família. Queremos justiça para que os responsáveis pela sua morte sejam presos. Mas queremos que a justiça prenda quem realmente tem culpa. Por isso, estamos colocando a nossa cara pra bater, pois temos certeza de que o Lucas e o Ricardo não têm participação nesse assassinado”, falou Ludmilla. “Estamos aqui pedindo para que a justiça seja feita para todos”, completou.

Todos os dois suspeitos moram no bairro Getúlio Vargas. Lucas, segundo a irmã, faz ‘bicos’ de garçom e ajudante de pedreiro. Já Ricardo, segundo sua esposa Karine, trabalha há mais de um ano na CSN.

As duas aguardam a decisão da justiça para que os dois sejam soltos e respondam em liberdade, já que, segundo elas, nenhum dos dois tem antecedentes criminais. A resposta será apresentada no final desta semana ou no início da próxima.

A equipe de reportagem do A VOZ DA CIDADE entrou em contato com o delegado da 90ª DP, Ronaldo Aparecido Ferreira de Brito, que disse ser necessário aguardar o fechamento e conclusão do assunto para poder se pronunciar sobre o caso.

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1 Comentário

Tolerância Zero 1 de dezembro de 2017, 12:57 - 12:57

Duas perguntas.
– QUANTAS PESSOAS cabem na residência do SUSPEITO…???!!!!
– Como o Zoreia os apontou como cumplices SEM OS CONHECER…!!!!????

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