Família realiza nova carreata após um mês da morte de jovem no Boa Sorte

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BARRA MANSA

No próximo dia 25, a família e os amigos do jovem Renan Fonseca Rosa, de 26 anos, estarão reunidos em uma nova carreata. A data marca o primeiro mês de seu assassinato, ocorrido no dia 25 de julho, no Boa Sorte.  O A VOZ DA CIDADE conversou com a família sobre o caso, que explicou que as investigações seguem em segredo de Justiça, mas conta que o objetivo da ação é mostrar que os parentes não querem que o caso seja esquecido e que também querem tocar nos corações dos moradores a necessidade de dar voz a questão da falta de segurança, para que ninguém seja a próxima vítima.

A carreata vai acontecer na Rua F, no Boa Sorte, com concentração marcada para às 13 horas e saída às 14. No dia 3 deste mês, os familiares já haviam feito uma carreata pelo mesmo motivo.

Ricardo Fonseca Rosa, de 30 anos, tem boas recordações do irmão. Ele conta que ele era um cara trabalhador, honesto e não tinha problemas com ninguém. “Não que soubéssemos. Ele em nenhum momento disse nada, que recebia ameaças, que estava com dificuldades, ou sendo intimidado por alguém. Não sabemos de nada”, disse. “O que sabemos é que ele era uma pessoa do bem, bom irmão, bom amigo, bom pai. Tinha sonhos e projetos e estava abrindo um estabelecimento, inclusive, na rua em que morreu”, contou.

Ricardo conta que Renan era seu irmão mais novo e o que mais assusta a todos é que ele não será o primeiro e nem o último. “Queremos mesmo com essa carreata é dar uma sacudida em Barra Mansa. Chamar atenção de pessoas que também passaram ou estão passando por uma situação como a que estamos passando hoje. Precisamos nos conscientizar, nos unir, em prol da paz e da ordem”, explica, frisando: “Queremos muito que os responsáveis sejam punidos, mas dentro da lei. Essa manifestação é um gesto simbólico para dizer que a família não se esqueceu do que aconteceu e nem da resposta que não foi dada”.

O irmão finaliza dizendo que todos estão sem entender. “As pessoas estão achando que tirar a vida do outro resolve alguma coisa, mas não é desta forma que os problemas são resolvidos”, finalizou Ricardo.

Renan foi assassinado com três tiros na cabeça e um no braço. Ele dirigia um Fiat Uno, na Rua Ademir Pineschi, quando foi abordado e morto próximo a um bar por um homem. Ele estava na rua onde sua família mora, quando foi assassinado. Renan era casado e tinha uma filha de seis anos. No momento do crime uma testemunha estava no carro com Renan.

A polícia já descartou latrocínio, roubo seguido de morte, e afirma que a motivação está girando em torno de problemas particulares.

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