Família pede ajuda com vaquinha online para comprar cadeira elevatória de R$ 18 mil para autista severo

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BARRA MANSA

Luiz Antonio de Souza Ramos, de 42 anos, tem autismo de grau severo e há meses foi diagnosticado com condromatose sinovial em um dos joelhos. Luiz mora em uma casa com escadas e não consegue descê-las devido suas comorbidades. Por isso, a irmã Suzilaine de Souza Ramos, de 44 anos, deu início a uma vaquinha online, que pode ser acessada através do link: vaka.me/1289320, para arrecadar fundos e adquirir uma cadeira elevatória de R$ 18 mil, que o ajudará na sua mobilidade. Até o momento, já foram arrecadados apenas 24% do valor, que equivale a R$ 4 mil.

Luiz Antonio, mora com Suzilaine e o esposo. Segundo ela, no mês de julho o irmão foi diagnosticado com condromatose sinovial, que provoca a formação de múltiplos nódulos de tecido cartilaginoso, apresentando um nódulo de 3 centímetros no joelho esquerdo. A ressonância magnética mostrou que Luiz teve derrame do líquido sinovial (Principal função para lubrificação das articulações). De acordo com Suzilaine, além das dores serem intensas, o fato do irmão ter autismo severo o impede de se comunicar adequadamente, o que o torna ainda mais frágil.

“Além dele não falar, ele tem dificuldade de se expressar e por isso se torna ainda mais difícil de saber quando está sentindo dor. O que prejudica ainda mais o tratamento e a administração dos medicamentos”, relatou, acrescentando ainda que o irmão depende totalmente da ajuda dela e do esposo para realizar suas atividades básicas como tomar banho.

A família procurou ajuda de especialistas no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), localizado no Rio de Janeiro, onde já foram realizando exames para ajudar no tratamento do joelho de Luiz.  Suzilaine relatou que foi informada por um dos médicos responsáveis pelo caso, que mesmo sendo realizada uma cirurgia, o problema não sanaria totalmente e com a idade as dores piorariam.

De acordo com ela, além da vaquinha on-line a família está realizando diversas ações para conseguir o dinheiro da cadeira elevatória o mais rápido possível. “Como ele precisa da cadeira com uma certa urgência, estamos buscando outros meios para conseguir arrecadar o dinheiro para a compra do equipamento”, disse, acrescentando ainda que seria realizada uma feijoada para arrecadar fundos no primeiro domingo de novembro, dia 8, porém, não foi possível conseguir recursos suficiente e a iniciativa precisou ser adiada sem data prevista.

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