Família de vítima de feminicídio oferece recompensa para encontrar acusado

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Familiares de Viviane Ribeiro de Souza, morta aos 46 anos em julho, no bairro Vila Orlandélia estão oferecendo uma recompensa de R$ 5 mil para quem denunciar o paradeiro de Fernando Muniz da Silva, conhecido como ‘Paulista’. Ele teve a prisão decretada pela Justiça depois do fim das investigações da Polícia Civil e está foragido.

De acordo com a irmã de Vivivane, Priscilla Ribeiro de Souza a mobilização começou a pedido da mãe principalmente porque após uma passeata realizada em agosto no Centro de Barra Mansa, novas informações sobre ‘Paulista’ chegaram até os familiares. “Nesses quatro meses que passaram, recebemos algumas denúncias, mas nada realmente concreto que nos levasse a encontrá-lo. A polícia segue investigando, porém sem pistas reais é muito difícil deslocar uma equipe para averiguar algo que não seja apenas suspeitas, precisamos de fundamentos para ajudar a polícia a prendê-lo”, explicou Priscilla

A família esta satisfeita com o trabalho da Polícia civil que solucionou rapidamente o caso e considera que o mandado de prisão saiu sem muita demora. Ela conta que a família se uniu para complementar o valor com parte das verbas rescisórias de Viviane. O pagamento ao denunciante será feito mediante a prisão e de forma imediata, preservando a identidade de quem colaborou. “Se recebermos informações concretas de onde ele está, cidade, endereço, quem está dando cobertura, fotos, enfim, provas de onde realmente ele possa estar, vamos passar as informações para a polícia, em absoluto sigilo, para que eles montem uma equipe e façam a prisão”, explica a irmã da vítima.

A Polícia Civil divulgou no dia 19 de julho a foto do comerciário Fernando Muniz, cujo mandado de prisão foi expedido pela 1ª Vara Criminal de Barra Mansa. Segundo o delegado da 90ª Delegacia de Polícia, Ronaldo Aparecido de Brito, quem tiver informações sobre a localização do suspeito pode ajudar no trabalho da polícia, ligando para o telefone 3328-4863.

O CASO

De acordo com o delegado, Viviane teria saído do serviço por volta das 22 horas do dia 11 de julho e seguido para casa (na Rua Orlando Brandão), onde morava com Fernando. No dia seguinte, não compareceu ao trabalho (uma padaria perto do Cemitério Municipal), também não sendo encontrada pelos parentes. Um tio de Viviane conseguiu uma chave extra do imóvel com a sua filha, e foi até a residência tentar localizar Viviane. Ele a encontrou caída no chão, ao lado da cama do casal, já sem vida. Viviane foi encontrada morta a facadas. Na ocasião, seus documentos foram encontrados em Floriano, perto do Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO).

 

 

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