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Família de mulher internada no HSJB, em Volta Redonda, autoriza que órgãos dela fossem captados para doação

Por Tânia Cruz
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VOLTA REDONDA
A família de uma mulher de 57 anos, internada no Hospital São João Batista (HSJB) e que teve confirmada sua morte encefálica, autorizou que os órgãos dela fossem captados para doação. A cirurgia aconteceu na tarde desta terça-feira, dia 27, Dia Nacional da Doação de Órgãos. Foram captados o fígado, os dois rins e também as duas córneas da paciente. O procedimento foi o segundo em menos de um mês no HSJB.
A captação só é possível com o aval dos familiares, com parentesco até segundo grau, como mãe, pai, cônjuge, filhos. Ela foi feita por equipes de médicos do Programa Estadual de Transplantes (PET), da Secretaria de Estado de Saúde.
IMPORTÂNCIA DO ATO DE SOLIDARIEDADE
A enfermeira responsável pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hospital São João Batista, Daniela da Silva, que faz a abordagem às famílias dos pacientes para incentivar a doação de órgãos, reforçou a importância do ato de solidariedade. “Mais uma vez, uma família no momento de dor teve um ato de amor em pensar no próximo, aceitando doar os órgãos de seu ente querido. E hoje foi ainda mais especial, porque comemoramos o Dia Nacional do Doador de Órgãos. Essa doação vai ajudar a salvar pelo menos três pessoas e melhorar a qualidade de vida de mais duas, com a doação de córneas”, disse Daniela.
AMOR PRÓXIMO
Para a captação de órgãos acontecer é preciso seguir um protocolo que consiste em três etapas. A primeira é identificar o paciente com uma possível morte encefálica; a segunda, a realização de exames clínicos e complementares para a confirmação desta morte encefálica. E por último, a abordagem familiar, buscando a conscientização sobre a doação de órgãos e tecidos. “Independentemente do ‘sim’ da família, todos os pacientes com critérios clínicos sugestivos para morte encefálica têm este protocolo aberto, e quando finalizado, seu diagnóstico confirmado. A captação só é possível com autorização de familiares. E para fazer essa abordagem com aqueles que acabaram de perder um ente querido, requer treinamentos constantes e atualizações sobre o tema. Por isso, a gente busca trabalhar com a conscientização da importância da doação o ano todo”, concluiu Daniela.


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