Família de francês morto em Paraty ainda aguarda liberação do corpo

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PARATY

Ainda se encontra em Paraty o corpo do francês Cedric Alexandre Vacherie Jaurgoyhen, de 33 anos, morto com um tiro na cabeça na última sexta-feira, 13, em uma área rural do Centro. A família do estrangeiro aguarda liberação do corpo para que o mesmo seja cremado aqui no Brasil e suas cinzas, levadas para Cannes, na França. Ninguém foi preso após o crime, que pode ter sido motivado por intolerância, segundo a Polícia Civil, já que Cedric era homossexual e adepto do candomblé.

O corpo de francês segue no Instituto Médico Legal (IML) de Angra dos Reis, e de acordo com a família de Cedric, eles aguardam decisão judicial para a liberação do mesmo.

O artista plástico morava há 15 anos na cidade e foi encontrado com um tiro na cabeça em um sítio onde morava, na Estrada Colônia, na Barra Grande (área rural do Centro, porém afastada do mesmo). O local, segundo a Polícia Civil, ainda foi incendiado após o crime.

“Acreditamos que ele possa ter morrido de quinta-feira, dia 12, para sexta. A PM foi acionada para ir ao local, afastado e ermo. Após necropsia, foi constatado que a vítima levou um tiro de arma de fogo na cabeça, sendo utilizado uma espingarda de calibre indefinido”, contou Uriel. “A investigação prossegue com objetivo de elucidar as circunstâncias do crime, motivação e identificação da autoria”, explicou o delegado ao A VOZ DA CIDADE.

O corpo foi encontrado por populares que tiveram atenção voltada para o incêndio e não há testemunhas sobre o teria motivado o crime.

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