Exposição Mulheres Incríveis – edição Outubro Rosa pode ser vista em Volta Redonda

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VOLTA REDONDA

Pelo segundo ano consecutivo, a mostra fotográfica ‘Mulheres Incríveis- Outubro Rosa’ será exposta em Volta Redonda. Através do olhar da fotógrafa Fabíola Ito, especialista em retratos femininos, essas fotografias narram as histórias destas mulheres, que ao se depararem com uma realidade inesperada, usam uma força até então desconhecida para superar as consequências desta doença.

A exposição tem a coordenação de Dra. Gisele Limonge e Kátia Salles, e este ano estará em vários lugares em períodos diferentes: Na Câmara Municipal até o próximo dia 18; no Seleto Business Hotel, até o dia 20; no Hospital Unimed, entre os dias 21; e 30 e no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de 21 a 25.

No ano de 2018 a fotógrafa escreveu um livro com o relato das retratadas, ela conta que foi um período de grande aprendizado e amadurecimento. “Deixei alguns projetos pessoais de lado para me entregar por inteiro a esta causa. Para mim, a fotografia vai além da técnica; eu quero ouvir, olhar nos olhos, entender. Sem isto meu trabalho não flui como desejo. Agradeço a todos os envolvidos pela oportunidade de edificar a vida das pessoas com informação e com estes relatos de superação fantásticos”, relembra.

Fabíola destaca que o período de tratamento do câncer de mama é muito desgastante, devido às fortes medicações necessárias para combater o crescimento do tumor. Muitas mulheres descobrem a doença em um estágio avançado, por não realizarem os exames anuais de rotina ou por não terem o hábito de fazerem o autoexame. O câncer de mama é considerado atualmente um problema de saúde pública em várias partes do mundo, e o Brasil insere-se neste contexto. Algumas pessoas ainda tem a concepção que esta doença é uma sentença de morte e o impacto destas repercussões causa uma série de dificuldades sociais. “A maioria das modelos retratadas relatou muito desconforto com o olhar de julgamento das pessoas; o cabelo cai, os cílios, a sobrancelha. A mulher por natureza é vaidosa, e neste período do tratamento está vulnerável. O suporte familiar e psicológico faz toda a diferença. Me encantou muito ver a garra dos médicos lutando lado a lado com seus pacientes. Saber que está amparado por um profissional que além do conhecimento, possui sensibilidade para entender o quão pode ser difícil receber esta notícia e se propor a caminhar com você”, disse.

 

 

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