Os ex-funcionários do instituto Corpore, terceirizada que deixou Volta Redonda sem pagar os trabalhadores, foram acionados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) a comparecerem ontem ao Setor de RH da Prefeitura. São os remanescentes, que não conseguiram receber os pagamentos dos meses de agosto e setembro, na última quinta feira,31, na agência do Banco do Brasil.
São trabalhadores, que na quinta-feira formaram grande fila na agência do Banco do Brasil, mas não conseguiram receber. Muitos estiveram ontem à tarde no Palácio 17 de Julho atrás do dinheiro, mas foram alertados a se dirigirem ao Setor de RH da Prefeitura, localizado na Rua Primeiro de Maio, 106, no bairro Aterrado. Munidos de documentos pessoais, alguns dos ex-funcionários conseguiram receber, pois a Secretaria de Saúde de Volta Redonda conseguiu na Justiça a autorização para fazer o pagamento dos ex-funcionários da Corpore, de forma direta.
A solicitação da prefeitura, de acordo com a Secretaria de Saúde, foi para que o dinheiro dos trabalhadores não ficasse retido, já que há ordem judicial para bloqueio nas contas da empresa. A Justiça autorizou e liberou parte do dinheiro e o Governo Municipal iniciou o pagamento na quinta-feira passada e concluiu ontem.
CORPORE DEIXA A CIDADE
Os cerca de 600 trabalhadores, que prestavam serviço a Instituto Corpore nos postos de saúde e nos hospitais do município, ficaram sem saber depois que a empresa deixou a cidade sem pagara a metade do salário deles referente ao mês de agosto e o salário inteiro de setembro. A empresa saiu de Volta Redonda sem aviso prévio, fechando o escritório que funcionava no bairro Vila Santa Cecília.
Alguns funcionários que procuraram o A VOZ DA CIDADE para fazer a denúncia, disseram que eles ficaram sem receber os direitos, sem emprego e com a Carteira de Trabalho sem dar baixa, como sem explicação alguma. Na ocasião, além da imprensa, os trabalhadores procuraram o Sindicato da categoria, além da Secretaria de saúde. Na semana passada, foram informados que a Prefeitura de Volta Redonda havia conseguida autorização na Justiça para fazer o pagamento.