Na sexta-feira, dia 22, os ex-funcionários da Greenlife já lotaram a frente da agência do Banco do Brasil, no bairro Aterrado. Eles estiveram ao local para receber as rescisões trabalhistas. No início dessa semana, o juiz da 3ª Vara de Trabalho do município, Renato Abreu, atendendo a uma solicitação do Sindicato dos Empregados em Conservação e Asseio do Sul Fluminense (SIEEACON), deu a ordem judicial para que o Governo Municipal fizesse o depósito, até terça-feira, 19, na conta de cada trabalhador.
Demitidos há quase seis meses, eles tentavam receber seus direitos, mas alegando que não havia recebido da prefeitura, a empresa disse que não tinha como fazer o pagamento. Só que, depois da audiência dessa semana entre o juiz e representantes do Governo Municipal e do Sindicato, com a presença dos cerca de 350 trabalhadores, foi determinado que o pagamento fosse feito. Os trabalhadores prestaram serviços à terceirizada, que durante quase seis anos foi responsável pelo servido de limpeza urbana em Volta redonda.
Na mesma situação estão também os funcionários da Result, outra terceirizada, que segundo a sindicalista Elza Santos, deixou os ex-funcionários sem receber nenhum direito. Mesmo com a liminar de bloqueio expedida pelo juiz, os trabalhadores não puderam receber ainda seus direitos. É que, alegando várias situações administrativas e falta de dinheiro para fazer o repasse, a Prefeitura de Volta Redonda não depositou o dinheiro a tempo. Segundo informações do Sindicato, o pagamento deve acontecer até o dia 8 de janeiro de 2018.
