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Nesta terça-feira, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), entrarão em pautas alguns projetos de lei. Um deles, em segunda discussão, é voltado para criação do Programa Torcedor Sangue Bom. O objetivo é incentivar a organização de uma competição amistosa de doação de sangue entre os torcedores de agremiações esportivas de qualquer modalidade durante os eventos. O autor é o deputado Thiago Gagliasso (PL).
As ações do programa poderão ser realizadas no interior de estádios e arenas esportivas do setor público ou privado, em parceria com as agremiações esportivas, com a implantação de unidades móveis de coleta do Hemorio. O Poder Público deverá divulgar previamente aos torcedores o calendário com as datas e locais em que ocorrerão as ações de coleta, determinando o seu início e fim.
Iniciada a competição, os resultados das doações de cada torcida e a classificação geral da competição serão divulgados nos dias de jogos por meio dos painéis informativos, telão, sistema de alto-falantes e outros meios disponíveis nos estádios.
De acordo com o programa, toda coleta de sangue deverá ser cadastrada com a identificação do clube de coração do torcedor doador, para fins de ser contabilizada no valor total de torcedores doadores da respectiva torcida ao final da competição.
Será considerada campeã a torcida que doar a maior quantidade de sangue por torcedor do clube, adotando-se um critério de proporcionalidade, que visa contemplar a torcida mais engajada na doação de sangue. O Executivo ainda pode ser autorizado a criar um banco de dados contendo apenas as informações necessárias e adequadas para a promoção da competição.
Para cálculo da proporção, será verificada a quantidade total de torcedores do clube presentes no estádio, discriminando o mandante e visitante, e, em cima dessa razão, será apurada a proporção pelo número de torcedores do clube que realizaram a doação. Somente serão contabilizados os números apurados nos jogos em que as unidades móveis de coleta estiverem presentes.