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O Estado do Rio pode ter Campanha de Incentivo à Adoção Tardia. É o que prevê o Projeto de Lei 728/23, do deputado Vinicius Cozzolino (União), que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em primeira discussão, nessa quinta-feira. A medida ainda precisa passar por uma segunda discussão em plenário.
“Considerando que ainda existe certa resistência por parte dos interessados em adotar crianças que já não são mais bebês, é necessário sensibilizar as famílias para que se abram à possibilidade da adoção tardia, a fim de prover convivência familiar às crianças e adolescentes com menor chance de serem adotados”, justificou o autor.
De acordo com o Conselho Nacional de Justiça, mais de 4.900 crianças e adolescentes aguardavam adoção em 2019, enquanto havia mais de 32 mil interessados em adotar. No entanto, 90% deles preferiam adotar com até sete anos de idade – o que representava apenas 23% das crianças e jovens nos abrigos.
Essa desproporção é um dos pontos que deverão ser divulgados, de acordo com a campanha, para sensibilizar a população. Outros pontos previstos são a divulgação de formas de prestar suporte para a criança sentir-se amada e acolhida, sobretudo nas fases iniciais; e a celebração de parcerias com organizações da sociedade civil atuantes no acolhimento de crianças e adolescentes aptos à adoção.