Estado de Emergência em Saúde é decretado em Itatiaia para conter a dengue

Por Carol Macedo

ITATIAIA
O A VOZ DA CIDADE já tinha adiantado que a Prefeitura de Itatiaia iria instituir o Estado de Emergência em Saúde na edição do dia 1º deste mês. O motivo, seria o alto número de casos de dengue na cidade. O decreto foi publicado na segunda-feira, no Boletim Oficial.
Com o decreto, ficam priorizadas as ações de emergência do Poder Público para a adoção de medidas preventivas no combate à proliferação do mosquito transmissor, autorizando o governo municipal a adotar medidas administrativas para a contenção da epidemia, como aquisição de insumos e materiais.
Os registros de casos de dengue em Itatiaia seguem a tendência que ocorreu em todo o Estado, a partir de dezembro passado, de crescimento nas notificações. Em janeiro desse ano a cidade contabilizou 810 casos suspeitos da doença, sendo que 413 foram confirmados até o dia 29. O resultado do último LIRAa (Levantamento Rápido de Índices de Infestação por Aedes Aegypti) referente ao período de 07 a 13 de janeiro mostrou resultado de 3.6. Em janeiro, dos 92 municípios do estado, 14 estavam com taxa de incidência acima de 500 casos por 100 mil habitantes. Os dados mostram que o Rio de Janeiro mantém tendência de alta nos casos da doença, com números acima da média histórica.
De acordo com o governo municipal, o objetivo do decreto é reforçar as ações de prevenção e o controle da transmissão, orientar a prática assistencial para os Sistemas de Saúde e integrar os recursos municipais no enfrentamento do aumento expressivo dos casos de dengue. O secretário de Saúde, Luiz Saldanha, salienta que o dispositivo leva em conta diversas situações. Uma delas é a necessidade de mobilização da população para o combate ao Aedes aegypti em razão do grande número de casos. ”Estamos numa época do ano em que o clima propicia condições ideais para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o que pode aumentar ainda mais o já elevado número de casos registrados. O quadro atual impõe a necessidade de um planejamento intenso, com previsão de diversos cenários”, apontou, completando ser fundamental a preparação da rede de atenção primária e de urgência e emergência para enfrentar o surto.
Segundo o secretário, aproximadamente 85% dos criadouros do Aedes aegypti estão dentro dos domicílios e que o acúmulo de lixo torna o ambiente propício para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Saldanha apontou que todo o esforço de controle pode ser comprometido quando os Agentes de Vigilância em Saúde se deparam com a impossibilidade de penetrar em recintos privados. “O momento é bastante delicado e só com a participação de todos vamos vencer esta guerra contra a dengue. É importante que todos cuidem da limpeza de suas residências e estabelecimentos comerciais, evitando o acúmulo de lixo e de materiais inservíveis, para evitar o surgimento de condições que propiciem a instalação e a proliferação dos vetores causadores das Arboviroses”, frisa.

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