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Estado apresenta bandeira vermelha no Mapa de Risco da Covid-19

Por Idel Pinheiro
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RIO DE JANEIRO

A 26ª edição do Mapa de Risco da Covid-19, divulgada na noite desta sexta-feira, dia 16, pela Secretaria de Estado de Saúde, mostra que a situação da pandemia no Estado do Rio de Janeiro deixa a bandeira roxa (risco muito alto) e entra na bandeira vermelha (risco alto), o que aponta para uma melhora nos parâmetros epidemiológicos. Esse movimento se repete na Região Serrana.

As regiões Médio Paraíba, Centro-Sul, Baixada Litorânea, Noroeste, Norte, Baía de Ilha Grande e Metropolitana II permanecem com bandeira vermelha (risco alto).  A Região Metropolitana I é a única do estado que permanece com bandeira roxa, que indica risco muito alto de contrair a doença. A análise compara a semana epidemiológica 13 (28 de março – 04 de abril) com a 11 (14 de março – 21 de março) de 2021.

Os dados foram emitidos nesta sexta-feira pelo Governo do Estado – Divulgação

Cada bandeira representa um nível de risco e um conjunto de recomendações de isolamento social, que variam entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo).

O Estado do Rio de Janeiro apresentou um aumento de 38% no número de óbitos e uma redução de 13% nos casos de internações por  síndrome respiratória aguda grave (SRAG)  na comparação entre as semanas epidemiológicas analisadas. As taxas de ocupação de leitos no estado, nesta sexta-feira (16), estão em 69,6% para leitos de enfermaria e 88% para UTI. Os resultados apurados para os indicadores apresentados devem auxiliar a tomada de decisão, além de informar a necessidade de adoção de medidas restritivas, conforme o nível de risco de cada região.



INTERNAÇÕES E ÓBITOS

Entre janeiro e março deste ano, as internações e os óbitos de idosos acima de 80 anos diminuíram. Segundo o levantamento da Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SVS), as reduções relativas ao período chegam a 49% nas internações e a 44% nos óbitos decorrentes de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) de pacientes acima de 90 anos. Já em relação a idosos com mais de 80 anos, as quedas são de 22% para mortes e 33% para hospitalização.

A comparação foi feita entre os meses de janeiro e março, considerando as semanas epidemiológicas 01 a 04 (03 a 30/01), e 09 a 12 (28/02 a 27/03). A principal hipótese é que o início da vacinação para essa faixa etária tenha causado a redução.

DISTRIBUIÇÃO DE VACINAS

A SES informa que uma tabela com o total de doses distribuídas aos 92 municípios passa a ser publicada no site Vacinação Covid. Essa planilha substitui as que a secretaria vinha enviando à imprensa a cada entrega de vacinas.

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