Estacionamento Rotativo de Volta Redonda segue sendo alvo de reclamações

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VOLTA REDONDA
Em funcionamento desde janeiro de 2020, o projeto “VR Parking”, novo Estacionamento Rotativo de Volta Redonda, foi criado pelo então Governo Samuca Silva, com o objetivo de oferecer maior facilidade aos condutores para encontrar vagas através do aplicativo “DigiPare”. Mas, passados um pouco mais de dois anos, não é isso que parece. A cada esquina da cidade, as reclamações são as mesmas. Da falta de monitores nos locais quando são procurados às multas altas e constantes, além da dificuldade para usar o aplicativo.
Desde quando foi implantado, o rotativo dividiu opiniões dos usuários. Para alguns, a mudança agradou, mas para uma grande parte dos usuários, seria mais um serviço que desagradaria. O estudante Bruno Lopes da Silveira, de 26 anos, é um dos que foi contrário à implantação do serviço e garante que não mudou de ideia. “Fui contrário a esse estacionamento e pelo jeito estava certo, pois vejo muitas falhas e ouço diversas críticas. Para se ter uma ideia, a maioria das vezes que procuro um monitor na hora de estacionar não encontro. Na hora do almoço e à tarde são os horários que mais o usuário sofre. Todos os monitores somem. E quando a gente retorna a multa está esperando a gente. Fora isso, nem sempre as pessoas conseguem usar o aplicativo”, contou o estudante, ressaltando que essas falhas se repetem em vários pontos da cidade.
MAIS RECLAMAÇÕES Outro usuário que se queixou do serviço foi Luiz Fernando Pereira, de 47anos. Disse que, recentemente, foi multado no bairro Vila Santa Cecília, em R$195. Segundo ele, antes de estacionar seu carro nas proximidades da Praça Brasil, procurou um monitor por cerca dez minutos e não encontrou, mas quando retornou ao local, já tinha sido multado. “Esse estacionamento é um horror para os proprietários de carro. Além de ser caro, o serviço é falho, pois mesmo pagando, a gente não tem a segurança necessária. Se o carro for roubado o VR Parking não se responsabiliza. Com isso, é sempre nós que ficamos no prejuízo. Se passarmos do tempo no local temos que pagar. Na verdade, pagamos duas vezes para estacionar nossos carros, pois os flanelinhas que atuam na cidade também cobram”, se queixou Luiz Fernando.
Procurada pelo A VOZ DA CIDADE para falar sobre o assunto, a Empresa de Processamento de Dados de Volta Redonda (EPD-VR) esclarece que o uso do sistema de estacionamento rotativo da cidade acontece por meio do aplicativo, ticket com monitores e pontos de venda. Lembra ainda que, atualmente, o número de monitores que atuam nos locais com as vagas é acima do estabelecido em contrato. Trabalham 48 monitores para cerca de 3.100 vagas. O contrato prevê um monitor para cada 100 vagas.
PONTOS DE VENDA
Ainda de acordo com a EPD-VR, os motoristas contam também com pontos de venda que oferecem auxílio para uso do aplicativo. São 11 no Aterrado, cinco no bairro Vila Santa Cecília e dois na Amaral Peixoto, no Centro. No Aterrado, os pontos ficam nas Lojas Central suplementos; Agape Cosméticos e Sabor de Mãe; Lindinha Moda Intima e Presentes; Kitty Presentes; Caldo de Cana do Aterrado; Quiosque Medina; Ponto de Encontro; Imprimaqui; Banca de Jornal da Praça Sávio Gama e Consorcio Rotativo VR Digital.
No bairro Vila Santa Cecília, os pontos de venda estão nas Lojas Queens Importados, Esmalteria e Estética LTDA; Mundo Verde; Caldo de Cana dos Reis; Policlínica da 33; e Conteiner Vila Santa Cecília. Já na Amaral Peixoto, está na Lopes Representações e Conteiner Amaral Peixoto.

 

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