VOLTA REDONDA
Volta Redonda sediará no próximo mês de novembro o Circuito Dia D – Feira de Empregabilidade da Pessoa com Deficiência e Reabilitados do INSS, uma iniciativa do Instituto Rede Incluir, uma organização sem fins lucrativos, que atua na promoção de inclusão social e profissional, em parceria com o Ministério Público do Trabalho de Volta Redonda e a Superintendência Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, e com apoio da Estácio, da Prefeitura e da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência de Volta Redonda e do Cluster Automotivo Sul Fluminense. As empresas interessadas em participar com oferta de vagas no evento já podem realizar inscrição junto ao Instituto Rede Incluir, por meio de formulário https://forms.gle/vfiRGSMzsDvzj1FD9.
O Circuito Dia D acontecerá no dia 11 de novembro, das 9h às 16h, no campus da Estácio Volta Redonda, localizado na Av. Lucas Evangelista, 530, no bairro Aterrado. O evento é gratuito e aberto ao público, sem necessidade de inscrição prévia dos candidatos às vagas, basta comparecer ao local com currículo atualizado e laudo médico ou documento do INSS que comprove a deficiência ou reabilitação. A Feira é voltada as pessoas com deficiência física, visual, auditiva, intelectual ou múltipla; além de reabilitados do INSS e jovens aprendizes com deficiência.
“O Circuito Dia D é a maior feira de empregabilidade do Brasil voltada para pessoas com deficiência (PcDs) e reabilitados do INSS. Esta será a primeira edição do Circuito Dia D em Volta Redonda, marcando um novo ciclo de inclusão social e empregabilidade no Sul Fluminense. O evento é um grande feirão de empregabilidade, onde empresas públicas e privadas oferecem vagas exclusivas para pessoas com deficiência e reabilitados do INSS. Durante toda a ação, os participantes têm acesso a entrevistas de emprego com empresas parceiras; encaminhamentos para processos seletivos; roda de conversas e oficinas de orientação profissional; apoio para elaboração de currículos; e acessibilidade comunicacional (intérpretes de Libras, estrutura acessível e equipe de apoio especializada)”, explica Antoniel Bastos, presidente da Rede Incluir.
Segundo o diretor da Estácio Volta Redonda, Pedro Bolpato, o campus está preparado para receber o evento. “Nosso campus foi inaugurado no último mês de agosto e teve obras especialmente pensadas em oferecer acessibilidade a alunos, colaboradores e visitantes, portanto estamos prontos para sediar a feira. Receber um evento desta importância para a região é muito significativo para o novo campus, pois a Estácio tem um compromisso sério com a inclusão, seja em suas ações sociais ou institucionais. Oferecer vagas de emprego a pessoas com deficiência (PCDs) garante acesso a oportunidades de trabalho e de direitos, é uma iniciativa que promove a inclusão e, ao mesmo tempo, o desenvolvimento e a valorização dessas pessoas”, destacou Bolpato.
As vagas da Feira abrangem diversos setores, como indústria, comércio, serviços, educação, saúde e tecnologia, com oportunidades para todos os níveis de escolaridade (fundamental, médio, técnico e superior). Segundo Antoniel Bastos, a previsão é de mais de 400 vagas diretas de emprego.
“O evento tem como objetivo aproximar as empresas da região dos profissionais com deficiência, fomentando o cumprimento da Lei de Cotas (Lei nº 8.213/91), mas sobretudo, promovendo uma mudança de cultura, que valoriza o potencial humano e a diversidade nas organizações. O Circuito Dia D é muito mais do que um feirão de empregos, é um movimento social de transformação, que gera oportunidade, dignidade e visibilidade para milhares de pessoas com deficiência em todo o estado”, afirma o presidente do Instituto Rede Incluir.
Importância da feira
Para a procuradora do Ministério Público do Trabalho de Volta Redonda, Juliana Gois, a feira não é apenas um dia de recrutamento: é um marco de compromisso com a inclusão.
“Reunir empresas, que estão em busca de contratar, e pessoas com deficiência, em busca de oportunidades, significa dar concretude ao direito ao trabalho digno, rompendo barreiras e combatendo preconceitos ainda presentes na sociedade. A iniciativa reforça que a inclusão não pode ser apenas um discurso, mas deve se materializar em ações efetivas. O Dia D é um passo firme nesse caminho, demonstrando que empresas e instituições, quando se unem, podem transformar realidades, garantindo maior cidadania e igualdade, por meio do trabalho digno”, destaca a procuradora.