VOLTA REDONDA
O Hospital Dr. Nelson dos Santos Gonçalves (HNSG), antigo Cais Aterrado, em Volta Redonda, está ampliando os espaços de atendimento no pronto-socorro. A unidade da Rede Municipal de Saúde readequou a sala vermelha, local de assistência temporária e qualificada para estabilização de pacientes críticos e graves; além do novo espaço de atendimento às emergências psiquiátricas e expansão da sala verde, destinada a pacientes com menor gravidade em observação clínica.
Segundo o diretor-médico do HNSG, Rodney Gomes, as medidas foram tomadas para aperfeiçoar o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Disse ainda que a sala vermelha ganhou melhorias no espaço físico e que o hospital atende uma média de sete mil pacientes por mês, a taxa de ocupação gira em torno de 80%. “Além disso, somos recordistas em atendimento a pacientes graves trazidos pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)”, informou Rodney Gomes.
LEITOS PSIQUIÁTRICOS DE EMERGÊNCIA
O hospital é o único da Rede Pública de Volta Redonda que oferece leitos psiquiátricos de emergência. A sala de estabilização psiquiátrica está sendo ampliada, a previsão de entrega é na primeira semana de maio. “Esta ala acolhe pacientes em situações de crise, geralmente eles chegam por meio do Samu ou pelo Corpo de Bombeiros. Às vezes, eles veem junto com algum familiar espontaneamente, mas é raro. O objetivo é estabilizar o quadro desse paciente em sofrimento mental para que ele possa ser encaminhado para cuidados contínuos na Rede de Atenção Psicossocial”, disse Rodney Gomes.
O diretor-médico ainda acrescentou que, dentro dos investimentos no pronto socorro do HNSG, a sala verde será expandida. “Com a readequação dos setores, vamos ampliar o espaço de observação clínica também conhecido como sala verde. Isso possibilita uma assistência mais segura, qualificada, com atenção especializada através de equipe multiprofissional formada por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais e dentistas”, finalizou o diretor-médico.
Foto-Adriana Cópio/Secom
Foto-Adriana Cópio/Secom
