ITATIAIA
A Escola Cívico-Militar (Ecim) começa a ser implantada no Colégio Ana Lisboa Gregori, a partir da próxima segunda-feira, dia 1º, quando acontece o retorno às aulas na rede municipal de ensino. Os estudantes da unidade escolar, localizada no bairro Campo Alegre, já vão poder contar com a nova proposta de ensino no início deste segundo semestre.
A aprovação do modelo de Escola Cívico-Militar pela comunidade escolar da unidade e a publicação no Diário Oficial da União, do Extrato de Acordo de Cooperação Técnica para Implantação da Escola Cívico-Militar, no último dia 19.
De acordo com a secretária de Educação do município, Solange Miranda, em princípio, cinco militares estarão presentes no Colégio auxiliando o corpo técnico da unidade escolar no desenvolvimento do projeto. Ela explica ainda que nos próximos dois anos algumas etapas vão acontecer, em busca de certificação definitiva como Escola Cívico-Militar. “Haverá uniformes específicos para a Escola Cívico Militar, que terá identificação em sua fachada informando ser uma Ecim. A mudança para o novo modelo não envolve repasse de recursos financeiros entre as partes. Tem vigência de 12 meses, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 36 meses, mediante celebração de aditivo. A inovação será fomentada pelo Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, instituído pelo Decreto nº 10.004, de 5 de setembro de 2019”, explica a secretária.
PROGRAMA
O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Defesa, e apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa, com a participação do corpo docente da escola e apoio dos militares. A proposta do governo federal é implantar 216 Escolas Cívico-Militares em todo o país, até 2023.
Segundo o Ministério da Educação, atualmente em torno de 300 municípios em todo o território nacional estão na lista de espera de adesão ao programa. Para participar as escolas devem ter entre 501 e mil matrículas nos anos finais do ensino fundamental e do médio, atender aos turnos matutino e/ou vespertino e ter alunos em situação de vulnerabilidade social.