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Equipes da Prefeitura de Volta Redonda atuam no bairro São Sebastião, após forte chuva

Trabalhadores das secretarias de Serviços Públicos e de Ordem Pública atuaram nas ruas removendo lama, entulhos e retirando galhos e árvores das vias

Por Tânia Cruz
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VOLTA REDONDA
O temporal que atingiu Volta Redonda no início da noite de terça-feira, dia 10, causou transtornos em vários pontos. Houve registros de queda de árvores, lama e alagamentos de ruas em alguns pontos da cidade. Mas segundo informações da Defesa Civil, nenhuma ocorrência grave foi registrada. Uma das localidades mais afetadas pela lama e alagamentos de ruas foi o bairro São Sebastião.
Visando atender os moradores, equipes da Prefeitura de Volta Redonda foram para o local ainda na noite de terça-feira, onde seguiram até esta quarta-feira-feira, dia 11, para fazer a limpeza. São servidores das secretarias de Serviços Públicos (SMSP) e de Ordem Pública (Semop), além da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil (Compdec), atuando na limpeza e nos reparos dos estragos causados pela chuva, mas ninguém ficou desalojado ou desabarigado. A maior parte das ocorrências no São Sebastião envolveu retirada de lama, recolhimento de entulho, de galhos e árvores que caíram.


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A maior parte das ocorrências no São Sebastião envolveu retirada de lama e recolhimento de entulho – Divulgação

DEFESA CIVIL DE VOLTA REDONDA FAZ NOVA REUNIÃO
A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Volta Redonda (Compdec) realizou na manhã desta quarta-feira, dia 11, em seu Centro de Instrução, localizado na Ilha São João, mais uma reunião para tratar das ações necessárias durante o Alerta de Verão, que teve início no município em 1º de novembro e se encerra em 31 de março de 2025. Pela Defesa Civil de Volta Redonda participaram o seu coordenador, Rubens Siqueira, além do subcoordenador José Rogério e a equipe de assessoria técnica; além do capitão Celebrim pela coordenação regional. A reunião ainda teve a presença de representantes da concessionária de energia elétrica Light e do Sistema Furnas/Eletrobrás – incluindo o gerente de recursos hídricos e programação elétrica do sistema Furnas Marcelo Rocha de Carvalho, que participou por meio de videoconferência.
PAUTA
Segundo Rubens Siqueira, a pauta principal em discussão foram os protocolos de cota e vazão das usinas e barragens no rio Paraíba do Sul, além das precipitações (chuvas), uma vez que o verão, marcado pelas chuvas constantes, principalmente à tarde, tem início no próximo dia 21.
“Há uma preocupação maior da Defesa Civil nesse período no que se refere às informações que vamos ter da represa de Furnas (Usina do Funil), ao nível da barragem, o volume de água que será escoado para nossa região e o horário que essa água vai ser liberada, para que possamos ter um mapeamento do cenário na região”, explica. “Nós temos 23 afluentes que irrigam a artéria principal, que é o rio Paraíba do Sul, e mais outros fatores, como os rios Bananal, Sesmaria, Barra Mansa, e a chuva que pode ocorrer, principalmente na parte da tarde, no município”.
Ele destaca que são fatores fundamentais para que a Defesa Civil possa traçar todos os seus protocolos para esse período, incluindo os possíveis cenários. “Precisamos, então, obter as informações dos setores que vão compor o cenário principal, como a represa de Furnas, que fica acima de Volta Redonda, e a represa de Vigário, que fica abaixo, em Piraí, e isso inclui o curso e volume de água que possam passar pelo município via Paraíba do Sul. É preciso observar o volume que vai chegar acima de Itatiaia, o volume necessário para gerar energia pelo Sistema Furnas, que influenciam os protocolos de alerta para os municípios abaixo da represa. Nós temos que saber o volume de água que será escoado, o horário previsto, no que isso interfere no nível do Paraíba e seus afluentes, o nível de chuvas nesse exato momento na cidade e na cabeceira de seus afluentes”, enumerou.
COM DADOS É POSSÍVEL ESTIMAR
O coordenador da Defesa Civil acrescenta que, a partir desses dados, é possível estimar o quanto a cota do Paraíba do Sul pode se elevar nas 16 áreas mapeadas e que constam do plano de contingência da Defesa Civil. “Elas são mapeadas pelas suas cotas de alerta, alerta máximo e a cota que possa promover possíveis alagamentos. Por isso precisa ter essa métrica de informações, porque são cenários vulneráveis. Como não sabemos o volume de chuva, precisamos ter informações sobre como está procedendo todo o sistema elevatórias de Furnas na região, e a participação desses atores foi de fundamental importância para esse fim.

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