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Empresa deposita apenas R$ 500 e vigilantes da Uerj mantêm greve

Por Andre
a voz da cidade

RESENDE

Os vigilantes da empresa Magna Vigilância e Segurança Patrimonial que prestam serviço segurança no campus Resende da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) mantêm a greve deflagrada na última sexta-feira, dia 6. Eles reivindicam o pagamento dos salários de agosto e setembro. Segundo o Sindicato dos Vigilantes de Volta Redonda e Região Sul Fluminense existia a expectativa da empresa efetuar o deposito dos salários na tarde da mesma sexta-feira, mas na conta foi depositado somente R$ 500.

“A empresa depositou somente R$500 na conta dos vigilantes e não deu previsão de quando será pago o restante”, informou a presidente do Sindicato, Valéria Gonçalves Martins, revelando que o salário dos vigilantes gira em torno de R$ 1,6 mil.

Para o sindicato e para os funcionário, a empresa Magna Vigilância e Segurança Patrimonial alega que o governo do estado não vem pagando os valores das faturas referentes aos serviços já prestados. Teria informado ainda, que até o mês de julho vinham pagando os salários dos funcionários com os próprios recursos e que agora não teria mais caixa para isso. “Acredito que estes R$ 500 tenha vindo também do caixa da própria empresa”, disse a presidente do Sindicato.

O campus Resende da Uerjtrabalham 28 vigilantes, sendo sete por plantão. Com a continuidade da greve, os vigilantes estão se revezando com dois funcionários por plantão para respeitar o que determina a Lei de Greve.

Greve dos professores tem baixa adesão

Com relação à greve dos docentes, a direção Administrativa do campus Resende informou que a adesão até o momento é baixa.  A paralisação foi decidida durante assembleia da categoria realizada na últimaquarta-feira, dia 4, na Capela Ecumênica da Uerj, no Rio, um mês após ela ter sido encerrada depois que o governo estado ter pago os salários e benefícios atrasados até julho.

Por telefone, o diretor do campus Resende, Jacques Fernandes Dias, disse que a adesão ou não ao movimento de greve ficou a critério de cada professor. “Praticamente, todos os cursos estão com as aulas normais. A Adesão até o momento é baixa. Ficou a critério de cada professor aderir ou não a greve. Mas apoiamos a causa”, afirmou Dias.

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