Eletricista com câncer precisa de ajuda para fazer exame que custa R$ 4 mil

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VOLTA REDONDA

Diagnosticado com Linfoma de Hodgkin, câncer no sistema linfático nas glândulas de defesa, o eletricista Marcos Rogério dos Santos Gomes, de 32 anos, está necessitando de um exame chamado PET-TC (do inglês PET-CT, Positron Emission Tomography – Computed Tomography). Determinado com urgência pelo médico que acompanha Marcos, o exame pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é demorado e marcado um por mês. Por isso, preocupados com a demora, familiares e amigos do eletricista decidiram iniciar uma campanha para conseguir o exame particular.

Em entrevista ao A VOZ DA CIDADE, a esposa de Marcos Rogério, a dona de casa Simonica Teixeira Alves Gomes, de 38 anos, contou que temendo que a demora para o exame pudesse atrapalhar no tratamento, a família se reuniu, conversou e decidiu, com o apoio de amigos, iniciar uma corrente de solidariedade para arrecadar o valor de R$ 4 mil, custo do exame particular. Uma das iniciativas é a realização de um bingo beneficente, com cartela a R$10, a ser realizado no próximo domingo, 9, no Salão de Festas, localizado na Rua Cabo Frio, no bairro Siderlândia, a partir das 15 horas. “Interessados em participar do bingo podem adquirir a cartela no local do evento”, disse Simonica.

FEIJOADA SOLIDÁRIA

Simonica informou ainda que para o próximo dia 23 está programada uma feijoada solidária com o convite a R$ 20 e marmitex no valor de R$ 12. Será uma feijoada completa self-service, com show ao vivo da cantora Márcia Gomes, irmã de Marcos. “Esses eventos estamos promovendo para quem mora próximo. Já para aquelas pessoas que moram fora da cidade, mas que têm vontade de nos ajudar, criamos uma conta”, informou, ressaltando que o depósito em qualquer valor pode ser feito na Agência 1504, Operação 013, Conta: 00102206-1 da Caixa Econômica Federal (CEF). “Quem preferir pode entrar em contato comigo pelo telefone 99815-5219”, completou Simonica, lembrando que a decisão de realizar o exame particular se deu depois das últimas consultas do marido e o médico voltou a solicitar o exame, que é demorado. “Após conversar com a assistente social do hospital onde o meu marido está se tratando, fomos informados que a máquina que realiza o exame está quebrada e que teria de ser marcado no Instituto do Câncer (Inca), no Rio, que marca só um mensalmente”, concluiu.

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