DNA confirma a participação do principal suspeito na morte da jovem Maria Júlia

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BARRA MANSA

A Polícia Civil de Barra Mansa confirmou nesta tarde de terça-feira, dia 10, que deu positivo o resultado do exame de DNA feito na jovem Maria Julia, de 16 anos, morta no bairro Piteiras no dia 24 de outubro e que o suspeito do crime da ocasião, tem mesmo envolvimento no crime. Maicon Douglas dos Santos Nascimento, o ‘Maiquinho’, de 22 anos, já é considerado foragido e contra ele foi pedido a prisão temporária, que já foi decretada pela Justiça de Barra Mansa.

O exame foi colhido por meio de evidências na unha da jovem, que teria entrado em luta corporal com Maiquinho.

De acordo com a Polícia Civil, o resultado do laudo pericial do laboratório comprova que Maicon realmente é o autor do crime.

Foto: Segundo a Polícia Civil, o resultado do laudo pericial comprova que Maicon realmente seria o autor do crime – Foto: Divulgação

Os agentes pedem ainda que a população ajude no trabalho da equipe, informando sobre o paradeiro do mesmo, por meio do telefone (24) 9 9947-7627.

Maicon era vizinho de Maria Júlia no bairro Piteiras, era conhecido por ser uma pessoa violenta, segundo testemunhas, e foi indiciado por latrocínio.

O CASO

Maria Júlia foi encontrada caída sem vida no chão da cozinha. Ela tinha sinais de estrangulamento e o rosto estava machucado. O corpo foi encontrado pelos pais. “Ela ia na casa de uma amiga fazer bolo e estava se arrumando, falando conosco pelo celular. Meu filho estava em casa com ela, e saiu. Quando retornamos, a encontramos sem vida”, lembrou o pai.

Maicon chegou a ser preso no mesmo dia. Mas negou que tenha participação no crime e foi solto. A polícia segue com as investigações e trabalha com a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte.

O fato foi registrado na 90ª Delegacia de Polícia (DP) como homicídio.

INVASÃO NA DELEGACIA

No dia 22 de novembro, dezenas de pessoas seguiram da Igreja Matriz de São Sebastião, no Centro de Barra Mansa, até a 90ª DP para cobrar satisfações da Polícia Civil sobre as investigações da morte da jovem Maria Júlia. Os manifestantes chegaram a ‘invadir’ a unidade, sendo recebidos pelos policiais. Os pais pediram que o caso seja tratado com mais carinho e feito a checagem com o coração. Os agentes explicaram na ocasião que a parte da Polícia Civil já foi feita e que aguardavam um posicionamento do Ministério Público para novas providências.

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