Dia seguinte ao fim da paralisação foi de pouco movimento em estradas, supermercados e postos de combustíveis

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O dia seguinte ao fim da paralisação dos caminhoneiros que durou dez dias na região foi de pouco movimento nas estradas, nos supermercados e também nos postos de combustíveis, onde em certos momentos do dia, segundo próprios frentistas não havia sequer um veículo para ser abastecido. A quinta-feira culminou com o feriado prolongado de Corpus Christi.

Mesmo com combustíveis, posto estava vazio – Foto: André Matheus

Nos supermercados da cidade, a maioria funcionou até por volta das 20 horas, e na parte da tarde, ainda foi possível ver que havia a falta de alguns produtos, principalmente, frutas legumes e verduras. Mas de acordo com o encarregado do setor de hortifruti, de um supermercado que pediu para não ser identificado, para o fim de semana a situação estaria normalizada. “Já estamos preparando tudo para repor todos os produtos que estão em falta. Acredito a partir desta sexta-feira, tudo esteja normalizado”, comentou.

Previsão é de que nesta sexta-feria aconteça o reabastecimento – Foto: André Matheus

Já a situação da Via Dutra, a principal rodovia que corta a região Sul Fluminense, apesar do feriado, e do fim de semana, que muitas cidades, será prolongado, e a volta dos combustíveis aos postos, o movimento estava bem abaixo da normalidade, e com os caminhões circulando.

Caminhões circularam normalmente pela Via Dutra – Foto: André Matheus

Procurado pela equipe do A VOZ DA CIDADE, o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga do Sul Fluminense (Sinditac), Francisco Wilde, que retornou ontem de Brasília (DF), disse estar satisfeito com o que foi acordado com o governo. “O acordo já está publicado. Vamos agora, a partir da próxima semana, começar a avaliar e acompanhar, através das notas fiscais a redução do óleo diesel nas bombas, ou seja, para o caminhoneiro”, comentou Wilde, destacando que o prazo de 60 dias foi solicitado para que as mudanças possam de fato acontecer. “Sabemos que toda e qualquer mudança, requer tempo. E nesse prazo, de 60 dias, estaremos acompanhando a aplicação do que foi acordado. Estaremos junto com a categoria acompanhando tudo de perto”, reforçou Wilde.

Em Resende, abastecimento começa a voltar à normalidade

Aos poucos alguns setores do comércio de Resende começam a atingir a normalidade após os transtornos causados pela greve dos caminhoneiros. Nos supermercados, um dos setores que mais sentiram o desabastecimento, já é possível registrar um panorama bem melhor, principalmente, no setor de frutas e verduras. O problema ainda está no preço. Em um estabelecimento situado no bairro Manejo, o tomate estava sendo vendido a R$ 9,90.

Tomate estava sendo vendido a R$ 9,90, no bairro Manejo – Foto: Carlos Henrique Moreira

Segundo um funcionário, a situação das entregas vem sendo normalizada mas alguns produtos estão sendo divididos entre outros estabelecimentos. “Alguns caminhões entregam em outras lojas e para não deixar ninguém sem produto, vai dividindo um pouco para cada cliente. Mas a partir dos próximos dias a situação, acredito, estará normalizada e os preços tenderão a cair”, disse.

Em alguns postos de combustíveis é possível encontrar fila de carros, mas bem menor que nos dias anteriores. Até quarta-feira, só era possível encontrar gasolina. Nesta quinta-feira, alguns postos já estavam vendendo etanol e diesel.

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