BARRA MANSA
Dois de novembro, Dia de Finados, data em que muitas pessoas homenageiam e lembram de seus familiares, amigos, entes queridos que já se foram. Data também em que as floriculturas têm um uma expectativa a mais de vendas de crisântemos, margaridas, coroas, antúrios, kalanchoe, lírios, gérberas, entre outras flores escolhidas.
Por conta do avanço na vacinação contra a Covid-19 e a flexibilização das restrições sanitárias, o público em geral pode visitar os cemitérios com mais tranquilidade e prestar suas homenagens, levando flores.
O floricultor Jean Reis e seu sócio Eduardo Reis, além da floricultura física, montaram duas barracas, nos dois cemitérios da cidade. De acordo com eles, a venda foi mais do que o esperado. “Nós estamos há pouco mais de um mês neste ramo, fizemos um planejamento e já vendemos a mais daquilo que colocamos como meta. Fizemos um bom estoque e estamos vendendo bem”, de acordo com ele as rosas e as margaridas são os tipos que mais têm sido procurados nesta homenagem.
Já a comerciante Vanessa Delcourt, informa que as vendas foram boas, mas que esperava um pouco mais em relação a data. “Por conta do mau tempo muitas pessoas deixaram de visitar os cemitérios e isso influencia na venda de flores. Geralmente as pessoas vão a floricultura de véspera por conta do movimento intenso do dia 2. E como choveu muito, isso não aconteceu. No Dia de Finados pela manhã tivemos muita procura, mas ainda um pouco abaixo do esperado”, avalia, informando que os preços, em relação ao ano passado, não sofreram grandes alterações.
Por conta de sua experiência de mercado, ela lamenta a perda da tradição de levar flores aos entes queridos. “Observamos que o movimento é feito em sua grande parte por pessoas de mais idade, os jovens vêm acompanhando os idosos, mas dificilmente, seguem a tradição”, analisa, informando que flores do campo plantadas em vasos são as mais procuradas.
