Dia das Mães: CDL Barra Mansa orienta empresários a buscarem alternativas para fomentar as vendas durante a pandemia

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BARRA MANSA

O Dia das Mães deste ano será um desafio para o comércio em todo o país. Em meio a uma pandemia e diante de inúmeras medidas de restrição por conta do Novo Coronavírus, os empresários precisam agora se reinventar e adaptar o negócio aos novos hábitos. De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Barra Mansa (CDL-BM), adotar alternativas de vendas on-line, entregas por delivery ou atendimento personalizado fará o lojista reduzir os impactos na economia e garantir sucesso nas vendas em uma das datas mais importantes do calendário comercial.

Segundo Leonardo dos Santos, presidente da CDL-BM, o número de vendas será menor que o do ano passado, devido ao momento delicado em virtude da pandemia. “Mas estamos vendo os lojistas reconfigurando o negócio, seja em vendas por delivery, colocando o WhatsApp à disposição, levando produtos à casa do cliente. Creio que o diferencial deste Dia das Mães será esta nova forma de vender, on-line e personalizada. Uma venda ativa, onde o empresário vai em busca do cliente, e não mais uma venda passiva, em que o cliente vem à loja”, destacou.

Com o comércio da cidade funcionando em horário reduzido, Leonardo reforça ainda a importância de os estabelecimentos propiciarem um ambiente seguro para os consumidores fazerem suas compras, intensificando as medidas de higienização, disponibilizando álcool em gel na entrada e recomendando o uso de máscaras de proteção para funcionários e clientes.

De acordo com o presidente da CDL Barra Mansa, em tempos de Coronavírus, uma data tão especial como o Dia das Mães ganha um novo significado, uma vez que, para muitas famílias, a ocasião será celebrada à distância. “Porém, há diversas formas de não deixar a data passar em branco. E este período de pandemia reforça a necessidade de presentear e demonstrar o carinho por quem a gente ama. Não vamos deixar de dar o presente, apenas mudaremos a forma de comprar e entregar”, explicou.

A empresária Carina Soares encontrou na crise uma oportunidade para conquistar novos clientes e fidelizar os já costumeiros. “A loja está aberta, mas por lei só é permitido entrar com máscara. E o delivery continua. Levamos o presente da sua mãe até você e fazemos uma cartinha com suas palavras”, diz o anúncio do seu estabelecimento, uma loja de moda feminina. “Sempre trabalhei com as redes sociais na divulgação e neste período precisei reforçar este canal. Acho importante até mesmo pela falta de tempo das pessoas”, comenta Carina, que busca sempre se capacitar para estar preparada para novos desafios, como este que o mundo atravessa. “Mesmo com a pandemia, já percebi uma procura maior esta semana”, afirma. Dentre os aspectos importantes na hora da venda, a empresária destaca: “Comodidade e segurança de compras on-line; medidas de higiene reforçadas nas vendas presenciais; pontualidade nas entregas; e flexibilidade na troca”.

A recepcionista Vivian Bastos mora em Volta Redonda e encontrou nas videochamadas uma forma de diminuir o distanciamento social de sua mãe, a dona Sônia, que mora em Barra Mansa. Elas não poderão estar juntas no próximo dia 10, uma vez que a idosa pertence ao grupo de risco e Vivian fará de tudo para preservá-la. Mas o presente já está garantido. Vivian optou por uma loja que faz entregas em casa e já encomendou um mimo para sua homenageada. “Creio que o melhor presente que eu possa dar neste momento é proteger sua saúde, mantendo a distância social recomendada pelas autoridades. Mas fiz questão de comprar uma lembrança, que irá representar o amor, a saudade e o abraço, que ainda não pode ser dado, mas que em breve poderemos concretizar”.

PESQUISA INDICA PRIORIDADE PARA VENDAS NA INTERNET

Apesar do coronavírus, a expectativa para vendas on-line de alguns itens como perfumes, roupas, chocolates e flores é alta. Segundo levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 68% dos brasileiros pretende presentear nesta data e a internet será o local de compra de mais da metade dos entrevistados (53%). Dentre os fatores que mais influenciam na escolha da empresa estão: melhores preços (48%); promoções e descontos (37%); produtos de qualidade (36%); frete grátis (27%); e disponibilidade da loja física aberta (18%).

Vale lembrar que, no ano passado, o e-commerce brasileiro faturou R$ 2,2 bilhões na mesma data e, por conta da pandemia, estima-se que este número cresça ainda mais em 2020. O valor médio com presentes será de R$ 188, o que pode garantir a injeção de até R$ 20,2 bilhões na economia. O apelo sentimental diante do distanciamento imposto pela Covid-19 é um dos fatores que explica o aumento nas vendas, segundo pesquisas.

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